França incentiva oposição síria a formar novo governo
Discurso de François Hollande representa mais um passo na pressão contra o regime de Assad
PARIS - O presidente francês François Hollande incentivou a oposição síria a
formar um governo provisório e afirmou que a França o reconhecerá assim que for
estabelecido. O discurso proferido nesta segunda-feira, 27, para embaixadores
franceses representa mais um passo no aumento da pressão diplomática contra o
regime do presidente Bashar Assad.
Saída de Assad
O novo presidente islâmico do Egito, Mohamed Morsi, pediu aos aliados do presidente Assad para ajudarem a tirá-lo do poder. "Agora é tempo de acabar com esse derramamento de sangue, de o povo sírio reconquistar seus plenos direitos e desse regime que mata seu povo sair de cena", disse Morsi.
O presidente viaja nesta semana à China e ao Irã, dois países que, junto à Rússia, se opõem aos apelos árabes e ocidentais para acabar com o regime de Assad. "Não há espaço para falar sobre reforma, mas a discussão é sobre mudança", disse Morsi, acrescentando que o Egito repetiu que "os amigos do povo sírio na China e na Rússia e em outros países" precisam apoiar os sírios comuns.
François Hollande incentiva novo governo na
Síria
Veja também: Chefe
da ONU está chocado com massacre em Damasco, diz
porta-voz
‘Com Assad, pelo menos havia alguém no comando’, diz analista israelense
Em meio ao crescimento da violência na Síria, a oposição encontra-se
fragmentada, e não se sabe ainda se tal governo provisório poderá ser formado.
Mas o anúncio de Hollande, o primeiro do tipo, parece ter como objetivo dar
ímpeto aos rebeldes. ‘Com Assad, pelo menos havia alguém no comando’, diz analista israelense
Saída de Assad
O novo presidente islâmico do Egito, Mohamed Morsi, pediu aos aliados do presidente Assad para ajudarem a tirá-lo do poder. "Agora é tempo de acabar com esse derramamento de sangue, de o povo sírio reconquistar seus plenos direitos e desse regime que mata seu povo sair de cena", disse Morsi.
O presidente viaja nesta semana à China e ao Irã, dois países que, junto à Rússia, se opõem aos apelos árabes e ocidentais para acabar com o regime de Assad. "Não há espaço para falar sobre reforma, mas a discussão é sobre mudança", disse Morsi, acrescentando que o Egito repetiu que "os amigos do povo sírio na China e na Rússia e em outros países" precisam apoiar os sírios comuns.
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