EUA podem entrar em recessão em 2013, diz escritório do Congresso
Economia pode se contrair caso o país não aja em questões fiscais e de gastos governamentais
WASHINGTON - A economia dos Estados Unidos vai cair em recessão em 2013 se o Congresso não agir na questão fiscal e evitar cortes mais profundos dos gastos governamentais, afirmou o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) em sua previsão econômica divulgada nesta quarta-feira, possivelmente a última antes das eleições de novembro.
Em sua previsão orçamentária divulgada duas vezes por ano, o Escritório disse que o crescimento da economia norte-americana vai cair 0,5% em 2013, enquanto a taxa de desemprego vai ficar ao redor dos 9%. Se a lei atual for mantida, o déficit orçamentário vai melhorar substancialmente no próximo ano como resultado de uma elevação programada das alíquotas fiscais e reduções nos gastos federais, caindo para US$ 641 bilhões, ou 4,0% do Produto Interno Bruto (PIB).
A perspectiva é menos sombria para o ano fiscal de 2012, que termina em cerca de seis semanas. A agência disse que o déficit orçamentário para o ano fiscal será de US$ 1,1 trilhão, uma leve melhora em relação à previsão de déficit de US$ 1,2 trilhão feita em janeiro. A taxa de desemprego vai ficar ao redor dos 8,2% no final do ano fiscal, abaixo dos 8,8% previstos em janeiro, enquanto o crescimento econômico vai totalizar 2,1% no ano, acima dos 2% de expansão econômica calculados no documento anterior.
O CBO reconhece que sua previsão para 2013 foi dificultada pelas incertezas sobre um série de faixas de tributação e políticas de gastos. O Escritório diz que se as alíquotas fiscais atuais forem renovadas indefinidamente e os cortes orçamentários não forem cumpridos, o déficit vai atingir US$ 1 trilhão no ano fiscal de 2013, mas o crescimento econômico chegaria a 1,7%, enquanto que a taxa de desemprego cairia para cerca de 8% até o final do ano.
Atualmente, as alíquotas de imposto de renda federais, bem como taxas incidentes sobre dividendos e ganhos de capital devem aumentar já que os cortes de impostos da era Bush terminam no final do ano. Os impostos estaduais também vão subir, o corte de impostos sobre a folha de pagamento será encerrado e a expansão dos benefícios federais para desempregados também chegará ao fim. Os gastos federais cairão em US$ 110 bilhões em 2013, como resultado de um acordo para a redução do déficit, feito no ano passado.
Ainda existe uma considerável divisão entre os partidos políticos sobre se a proporção dessas políticas deve ser renovada e analistas políticos preveem pouca ação nesse sentido antes do final do ano.
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A perspectiva é menos sombria para o ano fiscal de 2012, que termina em cerca de seis semanas. A agência disse que o déficit orçamentário para o ano fiscal será de US$ 1,1 trilhão, uma leve melhora em relação à previsão de déficit de US$ 1,2 trilhão feita em janeiro. A taxa de desemprego vai ficar ao redor dos 8,2% no final do ano fiscal, abaixo dos 8,8% previstos em janeiro, enquanto o crescimento econômico vai totalizar 2,1% no ano, acima dos 2% de expansão econômica calculados no documento anterior.
O CBO reconhece que sua previsão para 2013 foi dificultada pelas incertezas sobre um série de faixas de tributação e políticas de gastos. O Escritório diz que se as alíquotas fiscais atuais forem renovadas indefinidamente e os cortes orçamentários não forem cumpridos, o déficit vai atingir US$ 1 trilhão no ano fiscal de 2013, mas o crescimento econômico chegaria a 1,7%, enquanto que a taxa de desemprego cairia para cerca de 8% até o final do ano.
Atualmente, as alíquotas de imposto de renda federais, bem como taxas incidentes sobre dividendos e ganhos de capital devem aumentar já que os cortes de impostos da era Bush terminam no final do ano. Os impostos estaduais também vão subir, o corte de impostos sobre a folha de pagamento será encerrado e a expansão dos benefícios federais para desempregados também chegará ao fim. Os gastos federais cairão em US$ 110 bilhões em 2013, como resultado de um acordo para a redução do déficit, feito no ano passado.
Ainda existe uma considerável divisão entre os partidos políticos sobre se a proporção dessas políticas deve ser renovada e analistas políticos preveem pouca ação nesse sentido antes do final do ano.
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