Líderes pedem que Conselho de Segurança da ONU pressione Síria
Grupos de assistência humanitária desejam evitar que milhares se tornem 'reféns do impasse político'
NAÇÕES UNIDAS - Líderes mundiais e grupos de assistência humanitária pediram
que o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas
(ONU) pressione para que as organizações tenham acesso à Síria e evitem tornar
"reféns" milhares de pessoas desalojadas no conflito, que já dura 17 meses.
Cinco integrantes do The Elders, grupo independente de líderes globais que promovem a paz e os direitos humanos, e os grupos de ajuda humanitária Save the Children, Refugees International e Norwegian Refugee Council pediram que o conselho auxilie na resolução da crise de assistência na Síria. "Mais de um milhão e meio de pessoas dentro da Síria agora são pessoas desabrigadas, que saíram de suas casas como resultado do conflito", escreveu o grupo em uma carta aos embaixadores do CS.
"A maioria necessita de assistência humanitária", afirmou o grupo. "Pedimos que não permitam que os milhares de desabrigados na Síria virem reféns do impasse atual no nível político."
Os integrantes do grupo The Elders que assinaram a carta foram: a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson, o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-premiê da Noruega Gro Harlem Brundtland, a ex-ministra da Educação de Moçambique Graça Machel e Ela Bhatt, fundadora da Self-Employed Women's Association, da Índia.
As condições humanitárias na Síria deterioraram com o agravamento do conflito, deixando os civis sem alimentos, saúde e outro tipo de assistência, informam agências da ONU. Segundo a ONU, mais de 18 mil pessoas morreram e cerca de 170 mil fugiram do país por causa dos confrontos na Síria.
Pessoas oram em funeral de rebeldes sírios
em Salaheddine
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admite possibilidade de discutir renúncia de Assad
Jornalista japonesa é morta na cidade síria de Alepo
O conselho, formado por 15 membros, tem vivido um impasse no que diz respeito
a tomar uma ação firme contra Damasco. Rússia e China vetaram três tentativas
apoiadas pelo Ocidente de pressionar o presidente sírio, Bashar Assad, e colocar
fim ao conflito iniciado com protestos pacíficos pró-democracia. Jornalista japonesa é morta na cidade síria de Alepo
Cinco integrantes do The Elders, grupo independente de líderes globais que promovem a paz e os direitos humanos, e os grupos de ajuda humanitária Save the Children, Refugees International e Norwegian Refugee Council pediram que o conselho auxilie na resolução da crise de assistência na Síria. "Mais de um milhão e meio de pessoas dentro da Síria agora são pessoas desabrigadas, que saíram de suas casas como resultado do conflito", escreveu o grupo em uma carta aos embaixadores do CS.
"A maioria necessita de assistência humanitária", afirmou o grupo. "Pedimos que não permitam que os milhares de desabrigados na Síria virem reféns do impasse atual no nível político."
Os integrantes do grupo The Elders que assinaram a carta foram: a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson, o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-premiê da Noruega Gro Harlem Brundtland, a ex-ministra da Educação de Moçambique Graça Machel e Ela Bhatt, fundadora da Self-Employed Women's Association, da Índia.
As condições humanitárias na Síria deterioraram com o agravamento do conflito, deixando os civis sem alimentos, saúde e outro tipo de assistência, informam agências da ONU. Segundo a ONU, mais de 18 mil pessoas morreram e cerca de 170 mil fugiram do país por causa dos confrontos na Síria.
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