Pular para o conteúdo principal

Alemanha: especular saída da Grécia do euro é 'insensato'

Ministro das Relações Exteriores criticou dirigente de partido aliado de Merkel

O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle
O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle                                     
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, qualificou de "insensatas" as especulações sobre a possível saída da Grécia da zona do euro, alimentadas este fim de semana pela União Social-Cristã da Baviera (CSU), partido que integra a base da primeira-ministra Angela Merkel.
Leia também: FMI não deve abandonar resgate da Grécia, diz Merkel
As críticas de Westerwelle, feitas em declarações ao jornal Rheinische Post, de Düsseldorf, se dirigiram ao secretário-geral da CSU, Alexander Dobrindt, que neste domingo qualificou de inevitável a saída da Grécia da união monetária ao afirmar que via o país "fora da zona do euro em 2013".
Westerwelle considera precipitada toda avaliação da situação na Grécia antes que a chamada troika – grupo formado pela Comissão da União Europeia (UE), Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional – apresente seu relatório sobre o alcance da aplicação das reformas pelo governo de Atenas.
Merkel – A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu também neste domingo a seus parceiros de governo e colegas europeus que meçam suas palavras na hora de abordar a crise da zona do euro, especialmente no que se refere à Grécia, perante as consequências que as declarações possam ter.
Leia também: Hollande defende permanência da Grécia no euro
Após ressaltar que a "Europa se encontra em uma fase decisiva para combater a crise do euro", Merkel assinalou que "somos responsáveis uns pelos outros na Europa. A Europa não é só uma União Monetária, mas uma comunidade política que durante muitas décadas trouxe paz

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.