Merkel e Hollande se unem em mensagem dura à Grécia
Primeiro-ministro grego começa na sexta-feira uma viagem a Berlim e Paris na esperança de convencer as grandes potências europeias de que a Grécia merece paciência
Os líderes da Alemanha e da França estão reunidos para afinarem sua mensagem ao primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, que começa na sexta-feira uma viagem a Berlim e Paris na esperança de convencer as grandes potências europeias de que a Grécia merece paciência.
Samaras tem dado entrevistas à imprensa alemã salientando que, embora Atenas possa pedir mais tempo para atingir metas de austeridade, não está pedindo mais dinheiro dos seus parceiros. Mas o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, soou um alerta.
"Mais tempo não é uma solução para os problemas", disse Schaeuble a uma rádio alemã, em resposta à proposta de Samaras para que a Grécia tenha quatro anos, em vez de dois, para implantar as dolorosas medidas econômicas exigidas no pacote de resgate da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional. Segundo Schaeuble, a ajuda à Grécia já "chegou aos limites do que é economicamente viável".
Líderes europeus dizem que qualquer decisão sobre a Grécia dependerá de um relatório sobre o progresso do país a ser apresentado na semana que vem pela "troika" de credores.
Samaras visita Merkel na sexta-feira e Hollande no sábado, num momento de raro otimismo dos mercados europeus quanto às ações da Europa contra a crise da dívida.
A própria Merkel afastou na quarta-feira qualquer chance de concessões abrangentes, dizendo durante viagem à Moldávia que tem "a consciência de que precisamos fazer com que cada parceiro mantenha seus compromissos".
Mas, por trás da posição rígida, Berlim e Paris têm poucas opções a não ser dar à Grécia "um pouco de ar para respirar" - expressão usada por Samaras. Nas duas capitais, há pouco interesse em expulsar a Grécia da zona do euro.
Hollande e Merkel farão apenas uma breve declaração à imprensa às 14h (hora de Brasília), antes da sua reunião, em vez de concederem entrevista coletiva posterior.
Samaras tem dado entrevistas à imprensa alemã salientando que, embora Atenas possa pedir mais tempo para atingir metas de austeridade, não está pedindo mais dinheiro dos seus parceiros. Mas o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, soou um alerta.
"Mais tempo não é uma solução para os problemas", disse Schaeuble a uma rádio alemã, em resposta à proposta de Samaras para que a Grécia tenha quatro anos, em vez de dois, para implantar as dolorosas medidas econômicas exigidas no pacote de resgate da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional. Segundo Schaeuble, a ajuda à Grécia já "chegou aos limites do que é economicamente viável".
Líderes europeus dizem que qualquer decisão sobre a Grécia dependerá de um relatório sobre o progresso do país a ser apresentado na semana que vem pela "troika" de credores.
Samaras visita Merkel na sexta-feira e Hollande no sábado, num momento de raro otimismo dos mercados europeus quanto às ações da Europa contra a crise da dívida.
A própria Merkel afastou na quarta-feira qualquer chance de concessões abrangentes, dizendo durante viagem à Moldávia que tem "a consciência de que precisamos fazer com que cada parceiro mantenha seus compromissos".
Mas, por trás da posição rígida, Berlim e Paris têm poucas opções a não ser dar à Grécia "um pouco de ar para respirar" - expressão usada por Samaras. Nas duas capitais, há pouco interesse em expulsar a Grécia da zona do euro.
Hollande e Merkel farão apenas uma breve declaração à imprensa às 14h (hora de Brasília), antes da sua reunião, em vez de concederem entrevista coletiva posterior.
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