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Greves: ministro diz que governo pode usar Força Nacional nas fronteiras

Policiais federais continuam causando transtornos em aeroportos e nas fronteiras; governo não consegue avançar em negociações

 
Policiais em greve fazem protesto na sede da PF em São Paulo
Policiais em greve fazem protesto                                     
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o governo estuda usar a Força Nacional de Segurança para suprir eventuais falhas na fiscalização da Polícia Federal nas fronteiras. A paralisação tem causado transtornos e, embora tenha sido considerada ilegal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), policiais têm realizado operações-padrão em aeroportos e postos de fronteira.
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Cardozo afirmou também que o governo não tolera abuso de grevistas e que seguirá punindo quem desrespeitar a lei. Na segunda-feira, o ministro determinou o corte do ponto dos agentes da PF que faltassem ao trabalho por causa da paralisação. Avisou que aqueles que realizarem operação-padrão serão submetidos a processo disciplinar.
Os apelos, no entanto, não surtiram efeito. Escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal estão em greve desde 7 de agosto e rejeitam proposta do governo de aumento de 15,8% dividido em três anos.
Nesta quinta, o governo realizou nova rodada de negociações com a PF e a PRF, mas, novamente, não houve acordo. Cardozo disse considerar o impasse "normal". O governo tem até o dia 31 para enviar a proposta de Orçamento para 2013 para aprovação no Congresso com os reajustes dos servidores incluídos.

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