Ministro grego empenha sua palavra no pagamento a todos os credores
Reunião com a chanceler alemã amanhã pode decidir se a Grécia vai conseguir mais tempo para implementar reformas
BERLIM - Alemanha e Grécia mantiveram hoje sua disputa verbal antes da decisiva reunião entre seus líderes amanhã e que pode decidir se Atenas vai garantir alívio em seus esforços de implementar dolorosas reformas econômicas.
Em entrevista a jornais alemães antes da reunião com a chanceler Angela Merkel amanhã e com o presidente francês, François Hollande no sábado, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, voltou a pedir mais tempo para fazer cortes no Orçamento e implementar reformas econômicas. Ele prometeu empenho no avanço da privatização de indústrias de propriedade do Estado e no pagamento de todo o capital que a Grécia tomou emprestado de seus credores internacionais.
Samaras também jurou cumprir com todas as obrigações acordadas com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional em troca dos 173 bilhões de euros de resgate, desmentindo alegações na Alemanha de que a Grécia nunca vai pagar seus empréstimos.
"Os alemães terão seu dinheiro de volta", afirmou Samaras. "Eu garanto isso pessoalmente."
A decisão pendente sobre se o resgate da Grécia - se a próxima parcela de ajuda será desembolsada nas próximas semanas - está sendo vista como uma virada nos esforços para conter a crise de dívida da zona do euro. Sem essa ajuda, é quase certo que a Grécia se tornará insolvente e possivelmente será forçada a deixar o euro, acreditam economistas. Mas na Alemanha, maior contribuinte do resgate da zona do euro, crescem a tendência de deixar a Grécia decretar default e deixar o euro.
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Samaras também jurou cumprir com todas as obrigações acordadas com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional em troca dos 173 bilhões de euros de resgate, desmentindo alegações na Alemanha de que a Grécia nunca vai pagar seus empréstimos.
"Os alemães terão seu dinheiro de volta", afirmou Samaras. "Eu garanto isso pessoalmente."
A decisão pendente sobre se o resgate da Grécia - se a próxima parcela de ajuda será desembolsada nas próximas semanas - está sendo vista como uma virada nos esforços para conter a crise de dívida da zona do euro. Sem essa ajuda, é quase certo que a Grécia se tornará insolvente e possivelmente será forçada a deixar o euro, acreditam economistas. Mas na Alemanha, maior contribuinte do resgate da zona do euro, crescem a tendência de deixar a Grécia decretar default e deixar o euro.
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