Vazamento deve ser apurado”, diz advogado de Youssef
O advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto, coordenador da defesa do doleiro Alberto Youssef, disse nesta sexta-feira que está impedido de se manifestar sobre as declarações de seu cliente. A mais recente edição de VEJA traz uma reportagem revelando que Youssef disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que tanto o ex-presidente Lula como a presidente Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. O depoimento foi prestado na última terça-feira na presença de um delegado e de um procurador da República.
Basto explicou que, devido ao segredo de Justiça, não pode comentar o processo de delação premiada de Youssef e nem fornecer qualquer detalhe sobre as declarações do doleiro. “Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar quem vazou”, disse o criminalista.
O senhor nega que Alberto Youssef tenha dito que o Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras? Eu acho que as minhas declarações estão sendo usadas politicamente. Não posso me manifestar sobre um fato que é sigiloso. Nunca desmenti a reportagem da revista. Eu não posso desmentir um fato sobre o qual não posso me manifestar.
Mas o senhor tem conhecimento do teor do depoimento prestado na terça-feira. O que estou dizendo é que não posso confirmar o teor dos depoimentos porque eles são sigilosos.
A reportagem de VEJA afirma que as declarações foram prestadas na presença de um procurador e de um delegado. Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar. A imprensa é livre para divulgar o que apura, mas não posso me manifestar sobre um conteúdo que é sigiloso, sobre o qual não tenho autorização para falar. A defesa sabe de tudo que é dito nos depoimentos, mas não se pronuncia nem para desmentir nem para confirmar.
Em entrevista ao site de VEJA, Antonio Augusto Figueiredo Basto diz que não pode comentar teor de depoimentos
Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (BG PRESS/VEJA)
Basto explicou que, devido ao segredo de Justiça, não pode comentar o processo de delação premiada de Youssef e nem fornecer qualquer detalhe sobre as declarações do doleiro. “Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar quem vazou”, disse o criminalista.
O senhor nega que Alberto Youssef tenha dito que o Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras? Eu acho que as minhas declarações estão sendo usadas politicamente. Não posso me manifestar sobre um fato que é sigiloso. Nunca desmenti a reportagem da revista. Eu não posso desmentir um fato sobre o qual não posso me manifestar.
Mas o senhor tem conhecimento do teor do depoimento prestado na terça-feira. O que estou dizendo é que não posso confirmar o teor dos depoimentos porque eles são sigilosos.
A reportagem de VEJA afirma que as declarações foram prestadas na presença de um procurador e de um delegado. Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar. A imprensa é livre para divulgar o que apura, mas não posso me manifestar sobre um conteúdo que é sigiloso, sobre o qual não tenho autorização para falar. A defesa sabe de tudo que é dito nos depoimentos, mas não se pronuncia nem para desmentir nem para confirmar.
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