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Kiev: Rússia pode tentar desestabilizar eleição de domingo

O primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatseniuk afirmou que planos de Moscou no leste ucraniano 'permanecem vivos'. Rebeldes ameaçam novos ataques

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseny Yatseniuk, alertou nesta quinta-feira sobre possíveis tentativas da Rússia de desestabilizar a eleição parlamentar ucraniana de domingo, e determinou um reforço na segurança para prevenir a realização de "atos terroristas". "Está claro que tentativas de desestabilizar a situação no leste do país vão continuar e serão provocadas pelo lado russo. Eles não tiveram sucesso durante a eleição presidencial [em maio], mas seus planos no leste permanecem vivos", disse Yatseniuk em reunião com os chefes de segurança e monitores eleitorais.
"Nós precisamos de mobilização total de todo sistema de segurança para prevenir violações do processo eleitoral e qualquer tentativa de atos terroristas durante a eleição", acrescentou o primeiro-ministro. As eleições legislativas da Ucrânia foram antecipadas numa tentativa de renovar o Parlamento para tentar apaziguar o país. Os separatistas já anteciparam que boicotarão nas zonas sob seu controle.
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Ameaças – Os separatistas pró-Rússia ameaçaram nesta quinta recuperar à força as fortificações perdidas na região ucraniana de Donetsk após acusar Kiev de violar a trégua. “Kramatorsk, Mariupol e Slaviansk serão nossos. Temos intenção de conquistá-las, de recuperá-las. Portanto, ainda não estão descartadas ações militares violentas”, afirmou Aleksandr Zakharchenko, líder da autoproclamada República Popular de Donetsk.
Em declarações a agências russas durante uma visita a um hospital, Zakharchenko disse que a trégua só é respeitada pelas milícias rebeldes. Na segunda-feira, Zakharchenko disse que os recentes ataques governamentais com armamento pesado contra Donetsk deram fim a qualquer possibilidade de diálogo com as autoridades de Kiev. Os insurgentes admitiram que a tensão é constante na cidade de Gorlovka, um dos principais redutos pró-Rússia, e na parte oriental de Donetsk.
O comando militar ucraniano denunciou um novo ataque dos rebeldes contra o aeroporto, onde as forças governamentais continuam em posse da torre de controle. Nesta semana, os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko, pediram uma trégua nas regiões de Donetsk e Lugansk. Após uma reunião com o presidente ucraniano na sexta-feira, em Milão, Putin reconheceu que tanto os separatistas como as forças governamentais descumprem o cessar-fogo de Minsk, assinado no dia 19 de setembro.
(Com agência Reuters)

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