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Polícia canadense divulga imagens de atirador em ação

Vídeo mostra pedestres fugindo ao verem homem com uma arma nas mãos

Imagem de câmera de segurança divulgada pela polícia do Canadá mostra atirador identificado como Michael Zehaf-Bibeau ao invadir o Parlamento
Imagem de câmera de segurança divulgada pela polícia do Canadá mostra atirador identificado como Michael Zehaf-Bibeau ao invadir o Parlamento (Reuters)
A polícia canadense divulgou nesta quinta-feira imagens de câmeras de segurança com registros da ação do atirador que levou pânico à capital Ottawa. Depois de atirar contra um soldado que fazia a guarda do Memorial de Guerra, o homem identificado como Michael Zehaf-Bibeau foi de carro até o Parlamento, que fica a apenas algumas centenas de metros de distância.
As gravações mostram o momento em que o veículo se aproxima do prédio e Bibeau aparece com um rifle na mão. Pessoas que estavam no local fogem correndo. Nos momentos seguintes, ele pega outro carro e vai até o bloco central do Parlamento, desta vez já perseguido por policiais.
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O vídeo foi apresentado durante uma entrevista coletiva na qual o comissário de polícia Bob Paulson descreveu o atirador como “um indivíduo que pode ter crenças extremistas”. Ele não estava entre os noventa “viajantes de alto risco” monitorados pelas autoridades canadenses por possíveis ligações com grupos terroristas, ao contrário do indicado anteriormente.
A polícia também não identificou ligações entre o ataque desta quarta e o ocorrido na segunda-feira, quando um jovem convertido ao islã atropelou e matou um soldado em Québec. Bibeau, de 32 anos, era um canadense que também podia ter cidadania líbia. Ele foi morto pelo chefe de segurança do Parlamento.
Bibeau, que nasceu em Montréal e viveu em Calgary e Vancouver, queria ir para a Síria. Na quarta-feira, autoridades dos Estados Unidos disseram terem sido alertadas de que ele era convertido ao islã, assim como o atirador de segunda-feira.
“Ele tinha um pai líbio e uma mãe canadense, e precisamos investigar e entender seu processo de radicalização”, afirmou Paulson, acrescentando que o e-mail do atirador foi encontrado registrado no computador de uma pessoa responsável pelo que classificou de delito relacionado ao terrorismo. As autoridades ainda tentam entender qual seria a conexão entre as pessoas.

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