TSE suspende propagandas de Aécio e Dilma da TV
Em decisão no sábado à noite, ministros do Tribunal decidiram retirar trechos das propagandas petista e tucana, que usaram trechos do debate do SBT, marcado por troca de ataques entre os adversários
Debate entre os candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), promovido pelo SBT, na última quinta-feira (16), em São Paulo
Os dois casos - tanto da blitz de Aécio quanto da contratação de Igor - foram usados pela troca de ataques entre Aécio e Dilma no último debate presidencial, exibido pelo SBT na última terça-feira.
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A suspensão da campanha petista foi decidida pelo ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, do TSE, que afirmou que o horário eleitoral deve ser usado para a apresentação de ideias e propostas e não para ataques pessoais. Segundo Vieira, os horários gratuitos de rádio e televisão são "holofotes (que) devem estar direcionados para o candidato e para as suas ideias, não para pirotecnia ou artifícios técnicos que produzam imagens artificiais e enganosas". A campanha petista também foi proibida de veicular trecho de propaganda afirmando que o PSDB recebeu dinheiro do esquema de desvios da Petrobras para partidos coordenado pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. O programa de Dilma também não poderá questionar "onde estão os corruptos do metrô de São Paulo".Corrupção e ataques pessoais marcam debate agressivo entre Dilma e Aécio
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Já a decisão de retirar do ar trechos da propaganda de Aécio foi tomada pelo ministro Admar Gonzaga, também no sábado à noite. A propaganda dizia que Igor Rousseff "foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel, no dia 20 de setembro de 2003, e nunca apareceu para trabalhar". A defesa de Dilma apresentou na ação declarações do ex-prefeito Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, segundo o qual o irmão da presidente trabalhava de forma regular.
Na representação ao TSE, a coligação de Dilma afirmou que Aécio Neves utilizou trechos editados do debate realizado pelo SBT, na quinta-feira, "com a nítida intenção de degradar a imagem, a honra e a dignidade da candidata, caluniando Dilma Rousseff, que à época da nomeação de seu irmão na prefeitura de Belo Horizonte nem sequer era presidente da República".
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(com Estadão Conteúdo)
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