ONU diz que, com empenho político e social, é possível erradicar a fome
Segundo relatório das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira, 167 milhões de pessoas deixaram a condição de famintas na última década
Segundo o documento, divulgado pelas agências Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e Programa Mundial de Alimentos (PMA) nesta quarta-feira, em Roma, o número de pessoas que passam fome nos países em desenvolvimento é de 780 milhões, ou 12,9% da população mundial - nos países desenvolvidos, cerca de 15 milhões de pessoas também passam fome. Em 1990, havia 991 milhões de pessoas nessa condição, o equivalente a 23,3% da população daquele ano.
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Segundo Silva, a vontade política é fundamental para explicar a redução da fome nestes países, embora ele também tenha apontado o compromisso social, já que "é a sociedade que quer erradicar a fome e a que leva isso como a grande prioridade".
Entre as regiões que mais avançaram está a América do Sul, onde menos de 5% da população passa fome hoje, uma redução de mais de 50% em 25 anos. Ásia Central, Sudeste Asiático e partes do norte da África também mostraram progressos significativos.
O sul da Ásia enfrenta a maior situação de fome no mundo, em número de afetados, com 281 milhões de pessoas sem comida suficiente, de acordo com as agências da ONU. O relatório assinala que a África subsaariana tem a maior prevalência de fome: mais de 23% da população não tem o suficiente para comer.
(Com agências EFE e Reuters)
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