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Cartolas presos podem pegar até 20 anos de cadeia

Segundo procuradora americana, próximo passo do processo é a extradição dos detidos

Operação prendeu 7 dirigentes da Fifa suspeitos de corrupção
Operação prendeu 7 dirigentes da Fifa suspeitos de corrupção (AFP)
A procuradora-geral dos Estados Unidos Loretta Lynch, responsável por comandar as investigações que prenderam sete dirigentes do futebol mundial nesta quarta-feira, em Zurique, disse que o próximo passo do processo é a extradição dos envolvidos. Acusados de corrupção e desvio de verbas na ordem de 150 milhões de dólares (cerca de 470 milhões de reais), os cartolas detidos podem cumprir pena de até 20 anos de prisão.
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O procurador Kelly Currie, de Nova York, acrescentou que o processo de extradição é apenas o ponto de partida das investigações sobre o escândalo de corrupção na Fifa. "Quero ser claro que hoje é só o começo dos nossos esforços. Queremos continuar com a colaboração de todos que estiverem dispostos a trabalhar conosco em esforços contínuos para tirar o futebol desse esquema", afirmou.
As denúncias divulgadas pela Justiça americana incluem 14 acusados - nove dirigentes e cinco empresários - e foram executadas em ação conjunta do FBI e da polícia suíça nesta quarta. "Agradecemos às autoridades que fizeram as detenções. O próximo passo é que os réus cheguem aos Estados Unidos, e vamos pedir às autoridades suíças a transferência de custódia", disse a procuradora-geral Lynch.
De acordo com as investigações, as acusações de desvio de verbas se estendem há mais de duas décadas. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirma que os réus, e também a própria Fifa, estão envolvidos em irregularidades nas vendas de direitos comerciais de torneios, de contratos de empresas de marketing esportivo e de transmissão televisiva.

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