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Começa grande operação militar para libertar Ramadi das mãos do EI

O objetivo do Exército iraquiano e da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos é expulsar os jihadistas da cidade e de toda a província de Anbar, a mais rica do país

Forças de segurança do Iraque tentam impedir o avanço dos terroristas do Estado Islâmico na cidade de Ramadi
Forças de segurança do Iraque tentam impedir o avanço dos terroristas do Estado Islâmico na cidade de Ramadi(Reuters)
O Iraque anunciou formalmente nesta terça-feira o início de uma "grande operação" militar para a libertação da província de Anbar das mãos de jihadistas do Estado Islâmico (EI), reporta a rede CNN. As tropas iraquianas contam com o apoio de milicianos xiitas e sunitas, além da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Grandes áreas de Anbar, economicamente a mais importante do país, estão sob o controle do EI, que tomou no último dia 17 de maio a capital provincial, Ramadi, o que representou um duro golpe para o governo iraquiano. Uma fonte de segurança explicou que as forças iraquianas avançaram no interior de Ramadi e chegaram até a Universidade de Anbar, no sul da cidade, tomando o controle de áreas do complexo.
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Ontem, a chamada 'Multidão Popular' - grupo de milicianos xiitas - e a coalizão internacional começaram a atacar posições do EI em Ramadi e seus arredores, como prelúdio à ofensiva do Exército iraquiano. O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, disse à rede de televisão britânica BBC que Ramadi pode ser recuperada em "questão de "ias", mas que para isso será necessário o apoio da comunidade internacional.
Nos últimos dias, alguns combates já tinham sido registrados em áreas situadas a leste de Ramadi, para onde foram enviados reforços militares com o objetivo de iniciar uma ofensiva maior contra o EI. A queda de Ramadi motivou o deslocamento de milhares de famílias e frustrou os planos das autoridades iraquianas, que após a libertação da província de Saladino, no final de março, acreditavam que conseguiram expulsar rapidamente os jihadistas de Anbar.

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