Ex-diretor da SBM diz que CGU não se esforçou para investigar Lava Jato antes das eleições
Jonathan David Taylor, ex-diretor da empresa holandesa, foi ouvido nesta terça-feira, em Londres, por integrantes da CPI da Petrobras
Taylor afirmou que apresentou evidências à CGU em agosto do ano passado que mostravam que propina foi paga por seu representante no Brasil, Julio Faerman, a executivos da Petrobras. "Mas isso não foi revelado mesmo com a entrega dos documentos que fiz à CGU em agosto até depois das eleições", disse o ex-executivo. "Estou absolutamente certo de que isso não é coincidência", disse Taylor. O órgão foi presidido até o fim do ano passado pelo ministro Jorge Hage.
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Sete parlamentares viajaram a Londres para sabatinar Taylor. O grupo é composto pelos deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), André Moura (PSC-SE), Bruno Covas (PSDB-SP), Celso Pansera (PMDB-RJ), Efraim Filho (DEM-PB), Leo de Brito (PT-AC) e Marcelo Squassoni (PRB-SP), segundo a secretaria da CPI.
(Com Estadão Conteúdo)
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