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Levy aumenta a lista de impostos que podem ter alta neste ano

Para compensar as mudanças nos ajustes feitas no Congresso, governo estuda agora acabar com benefício fiscal a acionistas

- Atualizado em
Em Brasília, no Banco Central, Joaquim Levy toma posse como novo ministro da Fazenda
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy(Reuters)
Diante da perspectiva de que as medidas de ajuste fiscal não renderão a mesma economia prevista, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já estuda ampliar a lista dos tributos que podem sofrer reajustes neste ano, informa reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira. O objetivo é garantir o cumprimento da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) definida para 2015.
Uma das principais mudanças deve ser a extinção de um benefício fiscal concedido no governo FHC às empresas que reduz os gastos com o pagamento do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Essa vantagem possibilita que as companhias remunerem seus acionistas por meio do que ficou conhecido como juros sobre capital próprio, sendo uma alternativa à distribuição de dividendos. Sem essa isenção, o governo planeja ganhar 10 bilhões de reais ao ano.
O fim desse benefício fiscal tem apoiadores, sobretudo, entre filiados do PT, que veem na medida um contraponto à crítica frequente de que os ajustes fiscais só atingem os trabalhadores.
Também entra na lista o aumento da alíquota de CSLL de 15% para 17% para os bancos, o que pode gerar uma receita extra anual de 1,5 bilhão de reais, além do aumento na cobrança de PIS/Cofins e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
A decisão sobre o aumento dos impostos deve ser anunciada nesta quinta-feira após reunião entre a presidente Dilma Rousseff e a sua equipe econômica. Também está previsto para hoje a divulgação do tamanho do corte de gastos do Orçamento para 2015.

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