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Delator que implicou Vaccari pede perdão judicial

Empresário da Setal Óleo e Gás detalhou a atuação do ex-tesoureiro do PT, como o desvio da Petrobras para quitar dívidas com gráfica

Augusto Ribeiro de Mendonça Neto: ele confessou à PF ter pago 150 milhões de reais de propina para manter contratos com a Petrobras – e disse que parte desse dinheiro foi abastecer o caixa eleitoral do PT
Augusto Ribeiro de Mendonça Neto: ele confessou à PF ter pago 150 milhões de reais de propina para manter contratos com a Petrobras – e disse que parte desse dinheiro foi abastecer o caixa eleitoral do PT(Leo Pinheiro/Valor/VEJA.com)
O empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos delatores da Operação Lava Jato, pediu nesta terça-feira ao juiz Sergio Moro que ele seja beneficiado com o perdão judicial. O empresário da Setal Óleo e Gás prestou depoimentos em que detalhou a atuação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto no escândalo do petrolão, como o desvio de dinheiro da Petrobras e da Sete Brasil para quitar dívidas com a gráfica Atitude, ligada ao PT.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, uma parte da propina que seria paga ao ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu, foi direcionada pela Setal para a gráfica em uma operação para lavar uma parcela da propina recolhida de contratos com a petroleira.
Augusto Ribeiro, Vaccari e Duque são réus pela prática de 24 operações de lavagem de dinheiro e, na estratégia de conseguir o perdão judicial, o executivo disse hoje, em documento enviado ao juiz Moro, que reafirma todas as acusações contra os dois, o que inclui a informação de que parte dos 150 milhões de reais que ele pagou em propina abasteceu os cofres do PT e de partidos aliados.

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