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Coreia do Sul e EUA criam nova divisão conjunta de combate

A região da península da Coreia vive momento de tensão e escalada militar

Militares sul-coreanos durante os exercícios militares Foal Eagle
Militares sul-coreanos durante os exercícios militares Foal Eagle(/EFE/)
A Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciarão, a partir de junho, uma nova divisão militar em território sul-coreano com capacidade de combate para fazer frente à ameaça do regime da Coreia do Norte. Com os recentes testes de mísseis balísticos feitos por Pyongyang e com o anúncio de novos avanços em sua tecnologia nuclear, a escalada militar na região é visível.
A nova unidade será inaugurada durante uma cerimônia no próximo dia 3 de junho na cidade de Pyeontaek, a cerca de 70 quilômetros ao sul de Seul, informou nesta quinta-feira a 2ª Divisão de Infantaria do Exército dos EUA na Coreia do Sul em comunicado. A nova unidade será integrada por uma brigada dessa divisão americana atualmente alocada ao norte da capital e outra brigada das Forças Armadas da Coreia do Sul, mas, em tempos de paz, as duas manterão suas tarefas rotineiras em suas áreas habituais.
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A nova divisão "será a primeira unidade militar combinada da Coreia do Sul e dos Estados Unidos com capacidade de realizar missões de combate reais desde que o Comando de Campo Conjunto do Exército foi dissolvido em julho de 1992", expressou o órgão militar americano em comunicado. A 2ª Divisão de Infantaria americana destacou que a nova unidade "evidencia a força da aliança entre Coreia do Sul e Estados Unidos" frente ao poderoso Exército da vizinha Coreia do Norte, um dos maiores do mundo com aproximadamente 1,1 milhão de efetivos.
Os EUA mantêm 28.500 homens efetivos na Coreia do Sul e se comprometem a defender seu aliado diante de um possível ataque da Coreia do Norte. As duas Coreias permanecem tecnicamente em conflito desde a Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício que até hoje não foi substituído por um tratado de paz definitivo.

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