Pular para o conteúdo principal

Governo anuncia corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União






Contingenciamento vai atingir todos os ministérios, mas Bolsa Família foi preservado
Após uma grande rodada de negociações, o governo federal anunciou na tarde desta sexta-feira (22) um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União de 2015. O contingenciamento atingirá todos os ministérios e órgãos federais, especialmente as pastas da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social.
As verbas para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foram reduzidas em R$ 25,7 bilhões, mas programas sociais, como o Bolsa Família, foram completamente preservados da navalha do governo.
A Educação ficou com um orçamento de R$ 15,1 bilhões acima do minimo constitucional, enquanto a Saúde teve uma "gordura" de R$ 3 bilhões acima do mínimo constitucional.
O valor próximo de R$ 70 bilhões foi uma vitória pessoal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que defendeu a maior economia possível em busca do reequilíbrio das contas públicas. Alguns setores do governo defendiam uma tesourada menor, no valor de R$ 60 bilhões.
O corte é uma tentativa de o governo alcançar a meta de superávit primário, a economia feita para o pagamento de juros da dívida pública, e assim garantir o grau de investimento do País. O bloqueio do ano passado ficou em R$ 44 bilhões e, nos anos anteriores, variou entre R$ 40 bilhões e R$ 55 bilhões.
Ajuste fiscal
Além do corte direto no orçamento, o governo também trava uma batalha com o Congresso Nacional para tentar reduzir os gastos públicos.
Estão tramitando no Senado Federal duas MPs (Medidas Provisórias) que alteram as regras para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários — como seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença. As duas propostas já foram votadas na Câmara dos Deputados.
Um projeto de lei do Executivo que altera as alíquotas de desonerações das folhas de pagamento também está sendo apreciada na Câmara. O governo esperava economizar R$ 18 bilhões com as medidas, mas como os textos foram alterados pelos parlamentares, o valor deve ficar entre R$ 14,5 e R$ 15 bilhões.  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.