Pular para o conteúdo principal

Tesouro fixa limite de R$ 2,6 trilhões para dívida pública em 2015

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a necessidade líquida de financiamento é de R$ 487,7 bilhões

Tesouro pode exercer opção de compra de títulos de dívida Global 2040 a partir de agosto
Tesouro pode exercer opção de compra de títulos de dívida Global 2040 a partir de agosto .
O estoque da dívida pública federal total deve fechar 2015 entre 2,45 trilhões e 2,6 trilhões de reais, informou o Tesouro nesta quarta-feira, indicando ainda que pode exercer opção de compra do título de dívida Global 2040 a partir de agosto. A emissão de títulos é um mecanismo habitual para levantar dinheiro para mover a máquina pública e investir no país.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a necessidade bruta de financiamento será de 634,8 bilhões de reais este ano. Mas, descontando 147,1 bilhões de recursos orçamentários que devem ser usados para financiar o passivo, a necessidade líquida cai para 487,7 bilhões de reais.
Leia mais: Dívida pública sobe 8,15% em 2014, para R$ 2,29 trilhões
Levy assume cargo com dívida de R$ 1,25 bi do setor elétrico a pagar

Entre as diretrizes da gestão da dívida para este ano, o Tesouro manteve o objetivo de substituir, gradualmente, os títulos remunerados pela taxa Selic por títulos com rentabilidade prefixada.
O plano de gestão da dívida irá lidar com mais um ano de baixo crescimento e com uma política macroeconômica que busca controlar a inflação e organizar as contas públicas, melhorando tanto a política monetária quanto os resultados fiscais.
O plano de ajuste posto em prática no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff tem por alvo a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, destinado a conter o avanço da dívida bruta do país.
Para entregar esse resultado, o governo está revendo desonerações, retornando com a cobrança de tributos que estavam zerados e cortando gastos públicos.
Além do cenário interno de restrições, os gestores da dívida pública lidam também com incertezas relacionadas à política monetária norte-americana e a capacidade de recuperação da economia da zona do euro.
Distribuição - Do total da dívida, a meta é ter entre 40% e 44% em títulos prefixados. Em 2014 essa dívida representou 41,6% do estoque total. Além disso, também espera-se que outra parcela (entre 17% e 22% do total) seja corrigida pela taxa Selic. No ano passado, esse porcentual ficou em 18,7%.
(Com agência Reuters)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...