Aviões britânicos interceptam bombardeiros russos perto da Cornualha
Caças escoltaram dois Tupolev-95 para eles se afastarem da 'da zona de interesse da Grã-Bretanha'. Ministro britânico diz que Putin é uma ameaça
O caça britânico Typhoon da Força Aérea Real .
Em seu comunicado, a Defesa explica que os aviões foram enviados como parte da operação de reação rápida perante a proximidade dos aparatos russos, mas esclarece que “em nenhum momento foi considerado que os aviões russos apresentassem uma ameaça”. Este é o segundo incidente com bombardeiros enviados pela Rússia em menos de um mês, pois em 28 de janeiro foram interceptados outros dois aviões militares russos nas proximidades do espaço aéreo britânico, perto do canal da Mancha.
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Em 29 de janeiro, o Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha convocou o embaixador da Rússia em Londres, Alexander Yakovenko, para pedir explicações sobre a incursão, que perturbou o fluxo da aviação civil embora não tenha havido também violação do espaço aéreo britânico. Londres considerou então que a manobra estava inclusa “em uma crescente pauta de operações fora de sua área por parte de aviões russos”.
Ameaça – Segundo a Otan, as incursões de aviões russos aumentaram especialmente desde o aumento das tensões com a Rússia pela crise na Ucrânia. O ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Michael Fallon, disse que o presidente russo Vladimir Putin representa um "perigo real e presente" para a Estônia, Letônia e Lituânia, e a Otan se prepara para repelir qualquer agressão possível. De acordo com os jornais The Times e Daily Telegraph, Fallon declarou que Putin poderia lançar uma campanha para tentar desestabilizar as três ex-repúblicas soviéticas, que agora integram o flanco oriental da Otan.
O ministro das Relações Exteriores lituano, Linas Linkevicius, afirmou que a Rússia representa uma ameaça para toda a região, incluindo a Moldávia, que na quarta-feira escolheu um empresário pró-europeu como primeiro-ministro. "A Rússia está se comportando de forma agressiva agora enquanto falamos", disse Linkevicius à BBC. "E a Otan tem de responder e estar pronta para essas novas ameaças", completou. "Se não formos capazes de reagir adequadamente ao que está acontecendo na Ucrânia, haverá uma grande tentação russa de instigar situações em outro lugar e, em seguida, vamos enfrentar um problema maior", declarou Linkevicius.
(Com agência EFE)
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