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    Quase metade dos americanos defende envio de tropas contra EI

    Na última pesquisa, o percentual de cidadãos que apoiavam o envio de tropas terrestres era de 39%

    Um soldado da milícia xiita aponta um rifle durante os combates contra o grupo radical do Estado Islâmico (EI), na região de Amerli, ao norte Iraque. O exército iraquiano e as tropas curdas retomaram o controle, nesta segunda-feira (01), da região - que estava ocupada por terroristas há dois meses
    Um soldado da milícia xiita aponta um rifle durante os combates contra o grupo radical Estado Islâmico (EI)(/EFE)
    Cada vez mais americanos apoiam o envio de soldados para ofensivas contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, de acordo com uma pesquisa conduzia pelo Pew Research Center divulgada nesta terça-feira. Quase metade dos americanos (47%) é a favor do envio de tropas para missões de combate terrestre contra os jihadistas. Em outubro, esse percentual era de 39%, informa o instituto.
    Ao mesmo tempo, 49% dos americanos continuam se opondo ao envio de tropas terrestres, percentual que sofreu retração em relação à sondagem anterior. Há quatro meses, esse percentual chegava a 55%. Também aumentou o número de americanos (de 57%, em outubro, para atuais 63%) que preferem manter a guerra contra o EI nos "termos atuais ", ou seja, utilizando apenas bombardeios aéreos. Menos de um terço (30%) é contra qualquer tipo de guerra, o que significa um pouco menos do que os 33% registrados em outubro.
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    A maioria dos americanos (70%) também apoia a política dos Estados Unidos de não pagar resgate aos sequestradores, enquanto 25% são contra. Os 5% restantes disseram não saber responder. Os americanos se dividem, porém, sobre se "o uso de uma força militar esmagadora é a melhor maneira de derrotar o terrorismo no mundo", acrescentou o Pew. Enquanto 47% concordam, 46% acreditam que "se apoiar excessivamente na força militar para derrotar o terrorismo cria o ódio que leva a mais terrorismo".
    Preferência partidária e sexo do entrevistado também foram variáveis importantes apontadas pela enquete quanto à opinião sobre a guerra contra o EI. Mais republicanos (70%) do que democratas (58%) e mais homens (70%) do que mulheres (56%) aprovam a intervenção. A enquete foi realizada entre 18 e 22 de fevereiro, com 1.504 entrevistados.
    (Com agência France-Presse)

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