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Uma semana após ataques, Dinamarca lança plano antiterror

Projeto de 130 milhões de euros, que já vinha sendo preparado, tem como foco o monitoramento de cidadãos que deixam o país para se unir a grupos jihadistas

A Dinamarca lançou nesta quinta-feira um plano antiterrorista, dotado de 130 milhões de euros (mais de 420 milhões de reais), quase uma semana depois dos ataques contra um centro cultural e uma sinagoga, que deixaram dois mortos.
O plano, anterior aos atentados, pretende manter os serviços de informação em alerta sobre cidadãos dinamarqueses que quiserem se unir a organizações jihadistas como o Estado Islâmico e também combater a radicalização nas prisões.
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"Queremos garantir que os serviços de informação tenham a capacidade de vigiar os dinamarqueses que saem ao exterior para participar de atividades extremistas", afirmou a primeira-ministra Helle Thorning Schmidt.
Cerca da metade do orçamento do plano antiterror está reservado à inteligência militar, especialmente à vigilância de atividades fora do território.
Omar El-Hussein, de 22 anos, foi apontado como responsável pelos ataques do último fim de semana, em Copenhague. Com um histórico de violência, ele estava sendo monitorado pelos serviços de informação desde que deixou a prisão, onde teria se radicalizado. Segundo o jornal Berlingske, foi na prisão que ele afirmou pela primeira vez querer combater na Síria – não foram encontrados indícios de que ele tenha, de fato, feito a viagem.
A Dinamarca é, depois da Bélgica, o país europeu que tem um maior número de jihadistas combatendo na Síria e no Iraque, em relação ao total de sua população. Estima-se que 110 dinamarqueses tenham partido para a Síria.
(Com agência France-Presse)

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