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Só Cantareira com 14% deve evitar rodízio de água em SP

Apesar da sequência de altas no nível do reservatório, racionamento está longe de ser descartado. Patamar de segurança foi estipulado pelo governo, diz jornal

Vista da represa Jaguari-Jacareí, uma das que abastece o Cantareira
Vista da represa Jaguari-Jacareí, uma das que abastece o Cantareira (Folhapress)
O Sistema Cantareira registrou na quarta-feira a 13ª alta consecutiva no volume de água armazenado, chegando a 8,9% de sua capacidade. O aumento de 0,6 ponto porcentual entre terça e quarta foi o maior registrado no manancial desde o início da crise hídrica em São Paulo, em janeiro do ano passado. A sequência de boas notícias não significa, contudo, que a adoção do rodízio de água esteja descartada pelo governo estadual. Para que a Grande São Paulo possa passar pelo período seco do inverno sem racionamento, o Cantareira precisa chegar a um patamar entre 13% e 14% até o final de março, informa reportagem desta quinta-feira do jornal Folha de S. Paulo.
Leia também: Cantareira tem maior alta desde o início da crise
Além de torcer para que o nível de chuvas se mantenha acima da média, como tem sido em fevereiro até aqui, é preciso também que as obras emergenciais previstas pelo governo do Estado para transposição de água para os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo não atrasem.
Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo informou que o governo estipulou um “gatilho” para a decretação do racionamento, obrigando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a definir um nível mínimo de segurança do Sistema Cantareira para evitar o desabastecimento. Se na primeira semana de março ele estiver abaixo do estipulado, será então decretado o rodízio oficial.
Leia mais: Sabesp registra queixa por falta de água como 'pedido de informação'
Calor e crise hídrica elevam preço da garrafinha de água em 17% 

O cenário considerado ideal pelo governo paulista é conseguir administrar o fluxo de água sem que ele atinja o volume mínimo de segurança até outubro, quando recomeçará a estação de chuvas. O quadro hídrico vem sendo monitorado pessoalmente pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e sua equipe diariamente e debatido em reuniões que acontecem a cada dois dias no Palácio dos Bandeirantes.

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