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Terrorista alega inocência em audiência sobre ataque em Bengasi

Ahmed Abu Khatalla foi levado a tribunal em Washington, que teve segurança reforçada

Segurança é reforçada nos arredores da Corte Federal de Washington antes de audiência sobre ataque em Bengasi, na Líbia
Segurança é reforçada nos arredores da Corte Federal de Washington antes de audiência sobre ataque em Bengasi, na Líbia (Reuters)
O chefe do bando terrorista líbio responsável pelo ataque ao consulado americano em Bengasi que eixou quatro mortos em 2012 alegou inocência a uma corte federal nos Estados Unidos. Ahmed Abu Khatalla é acusado de conspirar para fornecer material em apoio a grupos terroristas. A pena máxima prevista para a acusação que pesa sobre o terrorista é a de prisão perpétua. Nas próximas semanas, o governo deverá apresentar novas acusações.
“Você conspirou, você concordou com outras pessoas para fornecer material de apoio e recursos a terroristas, incluindo você mesmo, sabendo que isso seria usado para matar uma pessoa durante um ataque contra uma instalação federal”, disse o juiz John Facciola ao acusado.
Khatalla foi mantido sob custódia um navio de guerra desde o último dia 15, quando foi capturado. Neste sábado, ele foi transferido para um tribunal em Washington, onde foi realizada a audiência, que durou apenas 10 minutos. A segurança foi reforçada nos arredores do prédio que fica a apenas algumas quadras de distância do Capitólio e em frente à Galeria Nacional de Arte, dois dos principais pontos turísticos da capital.
A alegação de inocência foi apresentada por uma defensora pública, enquanto o terrorista pronunciou apenas duas palavras: “sim”, ao jurar dizer a verdade, e “não”, quando questionado se tinha tido dificuldade para entender o que estava sendo dito. As autoridades não informaram onde ele ficará a partir de agora. Alguns parlamentares questionaram a decisão de julgar Khattala em uma corte civil em vez de manda-lo ao tribunal militar de Guantánamo, em Cuba.
Saiba mais: EUA retiraram referência a ameaças terroristas de documento sobre Bengasi
O ataque de 11 de setembro de 2012 provocou a morte do embaixador Christopher Stevens e de outros três funcionários americanos. O episódio expôs a inação do governo e a tentativa de encobrir as falhas de segurança e as circunstâncias em que o atentado aconteceu. Antes de ser capturado, Khatalla vivia à vontade em Bengasi, dando entrevistas. O caso é a maior mancha no currículo de Hillary Clinton, que vem perdendo favoritismo quanto mais perto fica a eleição presidencial de 2016.
“Agora que Ahmed Abu Khatalla chegou aos Estados Unidos, ele vai enfrentar todo o peso de nosso sistema de justiça”, disse o secretário de Justiça americano, Eric Holder, em comunicado. “Vamos provar, sem margem para dúvidas, a alegada participação do acusado no ataque que matou quatro bravos americanos em Bengasi”.
(Com agência Reuters)

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