Buscas por avião desaparecido são reiniciadas em nova área
Navio equipado com aparelhos para localizar objetos no fundo do mar vasculha uma área do tamanho da Suíça. Busca pela aeronave pode levar anos
Tim Farrar, um consultor de comunicações via satélite que faz parte de um grupo de especialistas que realizaram análise independente dos dados do avião desaparecido, expressou surpresa que a nova área de pesquisas não havia sido transferida ainda mais longe ao sudoeste. O novo local é consistente com a hipótese de o Boeing 777 ter viajado a uma velocidade de 380 nós (703 Km/h) ao sul depois de desaparecer dos radares da Malásia enquanto sobrevoava o extremo norte do Estreito de Malaca, disse Farrar. A área do fundo do mar que foi verificada em abril e maio, que os investigadores pensaram ter localizado sinais da caixa-preta, era consistente com o avião voando a uma velocidade de apenas 325 nós (601 Km/h).
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No entanto, o consultor afirmou que o grupo de peritos independentes com quem ele estava trabalhando havia assumido a possibilidade do avião ter voado a uma velocidade de 460 nós (851 Km/h). Portanto, segundo essa hipótese, o local preciso do desaparecimento do avião seria ainda mais distante que a área de buscas atual. "Não está claro porque eles [a equipe de investigadores] estão buscando uma solução relativamente mais lenta”, disse Farrar.
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Os esforços da equipe de busca internacional e do grupo independente de pesquisa estão ambos contando com dados de uma série de comunicações eletrônicas entre o voo MH370 e um satélite que orbita sobre o Oceano Índico, operado pela empresa Inmarsat. Como esses dados são incompletos, os especialistas calculam os possíveis pontos de queda do avião desaparecido. Em ambas as hipóteses, a localização não passa de uma suposição e dada a grande extensão da área de buscas, é possível que a aeronave siga desaparecida por muito tempo. O avião da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março, com 239 pessoas a bordo durante um voo de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China.
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