Bergdahl retorna aos EUA para continuar recuperação
Militar vai ficar internado em um hospital em San Antonio, no estado do Texas
Imagem de vídeo divulgada em dezembro de 2010 mostra o sargento americano Bowe Bergdahl no cativeiro
Rebatendo as críticas, Obama defendeu a operação de troca de prisioneiros e afirmou que os EUA não costumam "abandonar seus homens para trás". Já o secretário de Estado, John Kerry, justificou a libertação de Bergdahl afirmando que teria sido "insultante" e "incompreensível" abandoná-lo nas mãos do grupo talibã no Afeganistão. Washington não podia deixar "conscientemente um americano nas mãos de gente que poderia torturá-lo e cortar sua cabeça", declarou à rede CNN o chefe da diplomacia americana.
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Bergdahl foi entregue às forças americanas no dia 31 de maio em uma região fronteiriça entre Afeganistão e Paquistão. Posteriormente, o militar foi levado para a base militar americana de Landstuhl, na Alemanha, onde iniciou seu processo de recuperação física e psicológica após o longo período em cativeiro. Os médicos militares afirmaram que o sargento estava em boa condição física, mas advertiram que sua situação psicológica requer cuidados. A captura de Bergdahl pelos talibãs também gerou dúvidas devido às denúncias de alguns companheiros de que ele poderia ter desertado.
Durante sua estadia em San Antonio, Bergdahl não fará nenhuma aparição pública e prosseguirá com a recuperação. As condições de sua libertação e as críticas sobre sua possível deserção resultaram no cancelamento de uma cerimônia de boas-vindas em sua cidade natal, Haley, no estado de Idaho. Depois de aparecerem na Casa Branca ao lado de Obama no momento do anúncio de sua libertação, os pais de Bergdahl foram ameaçados e não estão mais dando entrevistas. "Estamos cientes das ameaças e investigando o caso com as polícias locais", disse a porta-voz do FBI (polícia federal dos EUA), Jacqueline Maguire.
(Com agência EFE)
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