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Porta-aviões chinês cruza área de tensão e chega ao sul do país

O porta-aviões Liaoning está acompanhado de outros quatro barcos militares

O porta-aviões chinês Liaoning
O porta-aviões chinês Liaoning (SCMP)
O porta-aviões chinês Liaoning atracou nesta sexta-feira em uma base militar no Mar da China Meridional, onde o país asiático mantém reivindicações territoriais com países vizinhos. Segundo a agência estatal Xinhua, o Liaoning partiu na terça-feira do porto de Qingdao, no leste do país, cruzou ontem o estreito de Formosa e chegou hoje à base de Sanya, na província de Hainan, no sul da China. O movimento ocorre enquanto aumentam as tensões entre China e Japão.
Em sua viagem a Hainan, o Liaoning cruzou o Mar da China Oriental, onde fica o arquipélago de Senkaku – chamadas de Diaoyu pelos chineses –, atualmente controladas pelo Japão, mas cuja soberania é reivindicada por Pequim. A viagem da pequena frota acontece durante o aumento das tensões regionais, depois que a China anunciou a ampliação de sua zona de defesa aérea, que passou a incluir as ilhas Senkaku/Diaoyu.
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No Mar da China Meridional, Pequim também mantém reivindicações territoriais, neste caso pelos arquipélagos Spratly e Paracel, disputado com Vietnã, Filipinas e outras nações do sudeste asiático. Tanto no caso das Diaoyu/Senkaku, como nas ilhas meridionais, o conflito esconde interesses econômicos, pois se acredita na existência de ricas reservas de petróleo e gás nas águas próximas dos arquipélagos.
Em sua primeira missão fora de sua base original no Mar Amarelo, o porta-aviões está acompanhado pelos contratorpedeiros Shenyang e Shijiazhuang e pelas fragatas Yantai e Weifang. Todos portam armamentos.
(Com agência EFE)

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