Marinha dos EUA investiga corrupção
Fraude por parte de empresas estrangeiras envolveria noitadas de luxo com prostitutas
A Marinha dos EUA informou ontem ter suspendido uma companhia de abastecimento de navios que teria superfaturado um contrato e atraído oficiais para seus portos oferecendo-lhes passeios luxuosos, prostitutas e dinheiro. É o segundo caso do tipo desde setembro.
A companhia, Inchcape Shipping Services, de propriedade da Istithmar World, com sede em Dubai, abastece os navios da Marinha principalmente no Mediterrâneo e no Oriente Médio. As Forças Armadas dos EUA já estão investigando seu principal fornecedor no Oceano Pacífico, Glenn Defense Marine Asia, cujo dono, Leonard Glenn Francis, foi preso em setembro acusado de conspirar para subornar oficiais com prostitutas e presentes.
Três oficiais da Marinha foram acusados de conspiração e suborno por seus acordos com Francis. Outros quatro, incluindo dois almirantes, foram suspensos. O contra-almirante John F. Kirby, porta-voz da Marinha, anunciou que a instituição suspendeu, na segunda-feira, a Inchcape.
Kirby disse ainda que a companhia incorreu em "conduta indicativa de integridade questionável nos negócios", mas não quis dar mais detalhes das acusações. Além disso, assegurou que as questões sobre a Inchcape não estavam relacionadas à investigação sobre Glenn.
Segundo o porta-voz, a Marinha ainda avalia como a suspensão de Inchcape pode afetar as operações da frota. O secretário da Força Naval, Ray Mabus, disse na semana passada que o serviço estava examinando todos os contratos com companhias que fornecem alimentos, combustível, rebocadores e segurança nos portos para navios da Marinha em todo o mundo.
Promotores federais em San Diego acusaram o malaio Francis de dar aos oficiais passeios luxuosos, prostitutas e dinheiro para ajudar a desviar os navios para os seus portos mais rentáveis. Ele também teria sido avisado sobre investigações dentro da Marinha.
Francis e sua companhia apresentaram propostas consideradas excepcionalmente baixas por especialistas, como o primeiro passo no esquema de superfaturamento, segundo os investigadores. Uma vez com os contratos firmados, a empresa - com a assistência de oficiais da Marinha - teria começado a emitir falsas faturas para inflar seu lucro.
A Inchcape trabalha para linhas de navios comerciais e várias marinhas. A sede da empresa é na Grã-Bretanha. / THE NEW YORK TIMES
A companhia, Inchcape Shipping Services, de propriedade da Istithmar World, com sede em Dubai, abastece os navios da Marinha principalmente no Mediterrâneo e no Oriente Médio. As Forças Armadas dos EUA já estão investigando seu principal fornecedor no Oceano Pacífico, Glenn Defense Marine Asia, cujo dono, Leonard Glenn Francis, foi preso em setembro acusado de conspirar para subornar oficiais com prostitutas e presentes.
Três oficiais da Marinha foram acusados de conspiração e suborno por seus acordos com Francis. Outros quatro, incluindo dois almirantes, foram suspensos. O contra-almirante John F. Kirby, porta-voz da Marinha, anunciou que a instituição suspendeu, na segunda-feira, a Inchcape.
Kirby disse ainda que a companhia incorreu em "conduta indicativa de integridade questionável nos negócios", mas não quis dar mais detalhes das acusações. Além disso, assegurou que as questões sobre a Inchcape não estavam relacionadas à investigação sobre Glenn.
Segundo o porta-voz, a Marinha ainda avalia como a suspensão de Inchcape pode afetar as operações da frota. O secretário da Força Naval, Ray Mabus, disse na semana passada que o serviço estava examinando todos os contratos com companhias que fornecem alimentos, combustível, rebocadores e segurança nos portos para navios da Marinha em todo o mundo.
Promotores federais em San Diego acusaram o malaio Francis de dar aos oficiais passeios luxuosos, prostitutas e dinheiro para ajudar a desviar os navios para os seus portos mais rentáveis. Ele também teria sido avisado sobre investigações dentro da Marinha.
Francis e sua companhia apresentaram propostas consideradas excepcionalmente baixas por especialistas, como o primeiro passo no esquema de superfaturamento, segundo os investigadores. Uma vez com os contratos firmados, a empresa - com a assistência de oficiais da Marinha - teria começado a emitir falsas faturas para inflar seu lucro.
A Inchcape trabalha para linhas de navios comerciais e várias marinhas. A sede da empresa é na Grã-Bretanha. / THE NEW YORK TIMES
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