Pular para o conteúdo principal

Empresas de cartel só serão processadas pelo Cade no segundo semestre de 2014

Investigadores ainda analisam os 30 mil gigabytes de informações apreendidas com suspeitos

Vinicius Marques de Carvalho, presidente do Cade
Vinicius Marques de Carvalho, presidente do Cade (ABr)
O processo contra as empresas envolvidas no esquema de cartel vai ficar para o segundo semestre do ano que vem, quando acontecem as eleições para governador e presidente.
O adiamento do processo para 2014 será necessário porque o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do governo federal que atua na defesa da concorrência, não conseguiu finalizar a análise do material apreendido em 13 empresas no último dia 4 de julho.
Os investigadores ainda trabalham nos 30 mil gigabytes de informações recolhidas na busca e apreensão feita pelo órgão nas 14 empresas suspeitas de formação de cartel nos contratos do Metrô e de trens do Estado de São Paulo entre 1998 e 2008.
Leia também:
Chefe do Cade omite ligação com deputado petista
PSDB amplia representação contra presidente do Cade


Segundo o acordo de leniência fechado pela empresa Siemens em maio com o Cade, o cartel também atuou no Distrito Federal no mesmo período. Pelo acordo, a multinacional alemã admite a existência de ilegalidades nos contratos fechados com os governos em troca de redução de futuras sanções.
O Cade encaminhou os dados para análise do Ministério Público Federal no último dia 14.
O Ministério Público será responsável por franquear as informações para a Polícia Federal.
(Com Estadão Conteúdo)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular