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Justiça mantém longe do Rio PMs acusados de matar juíza

Oficiais apontados como mentores da morte de Patrícia Acioli vão permanecer mais 180 dias no Presídio Federal de Porto Velho em Rondônia

Foto de arquivo da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros quando chegava em sua casa em Piratininga, região de Niterói (RJ)
Foto de arquivo da juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros quando chegava em sua casa em Piratininga, região de Niterói (RJ)
A Justiça decidiu manter longe do Rio de Janeiro os policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto de 2011. A 3ª Vara Criminal de Niterói atendeu pedido do Ministério Público do estado e renovou por mais 180 dias a permanência dos réus Claudio Luiz da Silva Oliveira e Daniel dos Santos Benitez Lopes no Presídio Federal de Porto Velho em Rondônia. Os dois são apontados como mandantes do crime.
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Patrícia foi morta dias antes de denunciar um grupo de policiais militares de São Gonçalo, na região metropolitana, sob acusação de promover execuções de criminosos, disfarçadas de “autos de resistência”. A Justiça considerou para a decisão, além da periculosidade dos presos, a “possível ingerência sobre agentes e órgãos de segurança pública do estado”. Ou seja, está vivo o temor de que, mesmo presos, os policiais influenciem de alguma forma o resultado das investigações em curso e os trâmites da Justiça.
A Justiça também indeferiu o pedido, feito pela defesa do réu Claudio Oliveira, de transferência para um presídio do estado do Rio de Janeiro.

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