Advogado de consultor do caso Siemens diz que deputado do PT “lava denúncia”
Eduardo Carnelós, criminalista, ataca Simão Pedro, que entregou denúncias ao ministro da Justiça
por Fausto Macedo
O criminalista Eduardo Carnelós, advogado de Arthur Teixeira, acusou nesta quinta feira, 28, o deputado licenciado Simão Pedro (PT) – secretário municipal de Serviços da gestão Fernando Haddad em São Paulo – de “lavar denúncia” sobre o cartel de trens que teria sido beneficiado em licitações milionárias da CPTM e do Metrô, entre 1998 e 2008.
Simão Pedro entregou, em maio, ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) documentos produzidos pelo engenheiro Everton Rheinheimer, ex-diretor de transportes da Siemens. Entre os papéis havia um relatório, datado de 13 de abril de 2013, que o ministro da Justiça repassou à Polícia Federal, com informações sobre pagamento de propinas e acusações a políticos do PSDB e de outros partidos.
O deputado petista disse ao Estado que já havia encaminhado ao Ministério Público de São Paulo, em fevereiro de 2011, “representação denunciando o esquema, o uso de offshores, o esquema do Arthur Teixeira, contratos da CPTM em São Paulo”
Arthur Teixeira, engenheiro, é sócio da Procint Consultoria. O Ministério Público atribui a ele o papel de lobista.
Teixeira, de 78 anos, nega taxativamente ter atuado como lobista de cartel. Ele rechaça a acusação sobre pagamentos ilícitos e mantém em arquivo cópias de todos os contratos de consultoria que celebrou além de dados oficiais sobre o recolhimento de tributos sobre os valores recebidos.
Seu advogado, o criminalista Eduardo Carnelós, disse que o deputado petista não tem provas para acusar o consultor de envolvimento com “esquema e uso de offshores”.
“Simão Pedro continua na sua atividade de fazer política às custas da verdade porque ele usa suas imunidades parlamentares para se prestar a lavar uma denúncia (de Everton Rheinheimer), tentando dar credibilidade a algo desprovido de qualquer fundamento probatório”, afirma Eduardo Carnelós.
“Tanto isso é verdade que ele juntou aos documentos que diz ter entregue ao ministro (da Justiça) uma tradução cuja autoria se desconhece e que não representa aquilo que está no original em inglês”, argumenta o criminalista.
Eduardo Carnelós refuta com veemência as acusações ao engenheiro Arthur Teixeira. “O sr. Arthur Teixeira nunca teve esquema porque é profissional que trabalha dentro da lei.”
por Fausto Macedo
O criminalista Eduardo Carnelós, advogado de Arthur Teixeira, acusou nesta quinta feira, 28, o deputado licenciado Simão Pedro (PT) – secretário municipal de Serviços da gestão Fernando Haddad em São Paulo – de “lavar denúncia” sobre o cartel de trens que teria sido beneficiado em licitações milionárias da CPTM e do Metrô, entre 1998 e 2008.
Simão Pedro entregou, em maio, ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) documentos produzidos pelo engenheiro Everton Rheinheimer, ex-diretor de transportes da Siemens. Entre os papéis havia um relatório, datado de 13 de abril de 2013, que o ministro da Justiça repassou à Polícia Federal, com informações sobre pagamento de propinas e acusações a políticos do PSDB e de outros partidos.
O deputado petista disse ao Estado que já havia encaminhado ao Ministério Público de São Paulo, em fevereiro de 2011, “representação denunciando o esquema, o uso de offshores, o esquema do Arthur Teixeira, contratos da CPTM em São Paulo”
Arthur Teixeira, engenheiro, é sócio da Procint Consultoria. O Ministério Público atribui a ele o papel de lobista.
Teixeira, de 78 anos, nega taxativamente ter atuado como lobista de cartel. Ele rechaça a acusação sobre pagamentos ilícitos e mantém em arquivo cópias de todos os contratos de consultoria que celebrou além de dados oficiais sobre o recolhimento de tributos sobre os valores recebidos.
Seu advogado, o criminalista Eduardo Carnelós, disse que o deputado petista não tem provas para acusar o consultor de envolvimento com “esquema e uso de offshores”.
“Simão Pedro continua na sua atividade de fazer política às custas da verdade porque ele usa suas imunidades parlamentares para se prestar a lavar uma denúncia (de Everton Rheinheimer), tentando dar credibilidade a algo desprovido de qualquer fundamento probatório”, afirma Eduardo Carnelós.
“Tanto isso é verdade que ele juntou aos documentos que diz ter entregue ao ministro (da Justiça) uma tradução cuja autoria se desconhece e que não representa aquilo que está no original em inglês”, argumenta o criminalista.
Eduardo Carnelós refuta com veemência as acusações ao engenheiro Arthur Teixeira. “O sr. Arthur Teixeira nunca teve esquema porque é profissional que trabalha dentro da lei.”
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