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Coalizão Nacional Síria pede que Assad não participe de transição política

Grupo opositor não decidiu se vai participar da reunião de paz em Genebra em janeiro

 
 
CAIRO - A Coalizão Nacional Síria, principal grupo opositor, afirmou nesta terça-feira, 26, que a condição para participar da próxima conferência de paz em Genebra é que o presidente sírio, Bashar Assad, não tenha um "papel" na transição política.
Yarba diz que Assad não pode ter papel em transição política - Amr Nabil/AP
Amr Nabil/AP
Yarba diz que Assad não pode ter papel em transição política
O líder do grupo, Ahmed Yarba, assegurou que a Coalizão "mantém a mesma postura firme que anunciou em Genebra 1, que não haja nenhum papel reservado a Assad na etapa de transição."
Depois de se reunir com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, o dirigente opositor lembrou que a coalizão ainda não decidiu, de forma definitiva, se participará ou não da conferência prevista para o dia 22 de janeiro.
"Acreditamos que o regime sírio é quem não quer ir ao encontro e o rejeita apesar da pressão da Rússia", acrescentou Yarba, em alusão à disposição de Damasco a participar da reunião de Genebra. Yarba pediu também que a ajuda humanitária seja independente das decisões políticas e reivindicou que se abram, de forma urgente, caminhos "seguros e duráveis" para levar ajuda às áreas "assediadas" como Homs, Damasco e suas periferias.
O líder opositor reivindicou também a libertação dos detidos nas prisões do regime, principalmente as mulheres e os menores de idade.
Sobre a participação do Irã - aliado de Damasco - na conferência de Genebra, Yarba destacou que "é um país que está ocupando a Síria e que matou muitos dos filhos do povo sírio". A oposição pediu a Teerã, segundo Yarba, que retire "seus assassinos da revolução e que inste o grupo xiita libanês Hezbollah a se retirar da Síria porque causou muito prejuízo."
Para o líder da Coalizão, qualquer avanço político deve estar acompanhado da saída de todas as milícias estrangeiras, como as iranianas, libanesas e iraquianas que lutam junto ao regime de Assad./ EFE

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