Pular para o conteúdo principal

Nova onda de atentados no Iraque deixa mais de 40 mortos

Doze carros-bomba tendo como alvo comunidades xiitas explodiram no país

Moradores de Tuk, no Iraque, observam área que foi alvo de atentado
Moradores de Tuk, no Iraque, observam área que foi alvo de atentado
Bagdá e outras cidades do Iraque tiveram nesta segunda-feira mais um dia sangrento, com uma nova série de atentados a bomba contra comunidades xiitas que deixaram pelo menos 44 mortos, afirmam a polícia e fontes médicas. Além disso, quase 200 pessoas ficaram feridas. A maioria das explosões, feitas de forma coordenada – por volta das oito da manhã e sempre com carros-bomba –, ocorreu na capital.
Leia também:
Ataque a delegacia mata ao menos nove policiais no Iraque
Al Qaeda reivindica libertação de 500 presos no Iraque

Segundo a polícia, pelo menos dez veículos explodiram em diferentes áreas da cidade, provocando a morte de ao menos 30 pessoas pessoas. O ataque mais mortal foi em Sadr City, reduto xiita. Outros dois ataques aconteceram em Kut, a 150 quilômetros da capital, e em Mahmoudiya, a 20 quilômetros da cidade. No primeiro alvo, morreram ao menos dez pessoa, enquanto que outras quatro mortes aconteceram na segunda localidade.
Apesar das estatísticas mostrarem que a violência vem diminuindo no país depois dos surtos de 2006 e 2007, este ano tem sido um dos mais mortais no Iraque desde a invasão americana, com cerca de 4 000 pessoas mortas, de acordo com a organização Iraq Body Count. Os conflitos sectários têm sido os maiores responsáveis por isso e causaram a morte de cerca de 810 pessoas só este mês.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular