FMI avaliará pedido de Mantega para mudar cálculo da dívida
Governo defende que cálculos do Fundo sobre o Brasil estão distorcidos
NOVA YORK - O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai analisar o pedido do Brasil para que mude a forma como calcula a dívida do governo, disse um porta-voz do Fundo ao Broadcast.
"O FMI vai responder ao ministro (da Fazenda, Guido Mantega) no devido tempo, após analisar a questão", destacou.
Até lá, o FMI não fará comentários sobre o pedido feito por Mantega à dirigente principal do Fundo, Christine Lagarde, segundo o porta-voz.
Pedido. O governo brasileiro pediu ao Fundo que revise o modo como mede a dívida bruta dos países, dizendo que a metodologia infla o indicador, segundo uma carta que o governo enviou ao FMI.
Na carta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, solicita que o FMI revise o cálculo da dívida bruta, que é a soma de todas as dívidas do governo em nível federal e regional e das empresas estatais.
Segundo Mantega, o tema tem sido discutido amplamente várias vezes com o staff do FMI nos últimos anos.
"O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o FMI. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica", disse Mantega na carta.
Pelos parâmetros do FMI, a dívida bruta representava 68 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no fim do ano passado, comparado com os 58,7 por cento estimados pelo Banco Central.
Mantega está pedindo ao FMI para reconsiderar a inclusão do montante da dívida do Tesouro Nacional detida pelo BC no cálculo da dívida, afirmando que os títulos não são usados como garantia em operações de política monetária.
O pedido do ministro ocorre num momento em que tem aumentado as preocupações dos investidores sobre os esforços do governo para relaxar os padrões de contabilidade das contas públicas no Brasil.
Nos últimos anos, o governo tem excluído gastos de algumas estatais do seu cálculo do superávit primário, uma medida chave do desempenho fiscal.
O FMI calcula que a dívida bruta do governo brasileiro é equivalente a cerca de 68% do Produto Interno Bruto (PIB) e o pedido de mudança reduziria essa proporção para 58,7%.
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Até lá, o FMI não fará comentários sobre o pedido feito por Mantega à dirigente principal do Fundo, Christine Lagarde, segundo o porta-voz.
Pedido. O governo brasileiro pediu ao Fundo que revise o modo como mede a dívida bruta dos países, dizendo que a metodologia infla o indicador, segundo uma carta que o governo enviou ao FMI.
Na carta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, solicita que o FMI revise o cálculo da dívida bruta, que é a soma de todas as dívidas do governo em nível federal e regional e das empresas estatais.
Segundo Mantega, o tema tem sido discutido amplamente várias vezes com o staff do FMI nos últimos anos.
"O governo brasileiro entende que um critério padrão para as estatísticas nacionais é necessário para o FMI. No entanto, uma vez que o atual critério distorce a estimativa da dívida bruta governamental do Brasil, nós pedimos uma revisão metodológica", disse Mantega na carta.
Pelos parâmetros do FMI, a dívida bruta representava 68 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no fim do ano passado, comparado com os 58,7 por cento estimados pelo Banco Central.
Mantega está pedindo ao FMI para reconsiderar a inclusão do montante da dívida do Tesouro Nacional detida pelo BC no cálculo da dívida, afirmando que os títulos não são usados como garantia em operações de política monetária.
O pedido do ministro ocorre num momento em que tem aumentado as preocupações dos investidores sobre os esforços do governo para relaxar os padrões de contabilidade das contas públicas no Brasil.
Nos últimos anos, o governo tem excluído gastos de algumas estatais do seu cálculo do superávit primário, uma medida chave do desempenho fiscal.
O FMI calcula que a dívida bruta do governo brasileiro é equivalente a cerca de 68% do Produto Interno Bruto (PIB) e o pedido de mudança reduziria essa proporção para 58,7%.
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