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Após invasão de Black Blocs, passeata termina com 13 bancos depredados

Após invasão de Black Blocs, passeata termina com 13 bancos depredados


Doze manifestantes chegaram a ser retidos pela polícia para averiguação, mas foram liberados após 20 minutos


 
Uma passeata pacífica de 300 pessoas na Avenida Paulista em apoio aos protestos cariocas se transformou em uma marcha de depredação. Doze anarquistas mascarados dos Black Blocks tomaram a liderança do ato, depredaram pelo menos 13 agências bancárias e queimaram um veículo da Rede Record. Uma faixa contra o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), foi aberta.
Grupo de manifestantes tombou e quebrou os vidros de um veículo da Rede Record - José Patrício/AE
 
Grupo de manifestantes tombou e quebrou os vidros de um veículo da Rede Record
Na altura do Viaduto Pedroso, enquanto o grupo seguia em direção ao centro com o intuito de ir até a Prefeitura, a Polícia Militar chegou em seis carros da Força Tática e motos de apoio e jogou bombas de efeito moral nos manifestantes. No entanto, eles continuaram o caminho pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio e voltaram para a Avenida Paulista.
A marcha só terminou quando o grupo foi bloqueado por viaturas da PM perto do Shopping Pátio Paulista. Doze manifestantes chegaram a ser retidos pela polícia para averiguação, mas liberados depois de 20 minutos. Um deles ainda reclamou que havia sido atingido por um PM com um cassetete.
A tropa de choque anarquista tomou a frente da passeata por volta das 20h, quando o grupo estava perto da Estação Brigadeiro do Metrô. Na Avenida 23 de Maio, eles pararam um ônibus biarticulado e bloquearam a via no sentido zona sul, enquanto os manifestantes a pé fechavam o lado oposto. Mas logo a PM chegou e liberou o ônibus.
A essa altura, metade dos manifestantes que estava desde o começo, no vão livre do Masp, já tinha desistido do ato. Entre eles, os organizadores e o Grupo de Apoio ao Protesto Popular, voluntários que dão suporte a manifestações pacíficas. "Não apoiamos nenhum tipo de depredação do patrimônio público ou privado", disse, quase às lágrimas, o publicitário e integrante do grupo Alexandre Morgado, de 29 anos.

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