Chefe do Exército do Egito convoca manifestações de apoio aos militares
Segundo o general, as ações da população devem exigir o fim da 'violência' e do 'terrorismo'
CAIRO - O chefe do Exército do Egito, general Abdel Fatah al-Sissi, pediu a seus compatriotas, nesta quarta-feira, 24, que organizassem manifestações em massa para expressar o apoio aos militares e à polícia. Segundo o general, as ações da população devem exigir o fim da "violência" e do "terrorismo".
Em uma cerimônia de formação de cadetes, o general Al-Sissi, pediu que os egípcios fossem às ruas nesta sexta-feira. Ele afirmou que uma grande manifestação daria a ele um "mandato" e uma "ordem" para fazer o que é necessário para combater o derramamento de sangue observado no país desde a deposição do presidente Mohamed Morsi.
"Nesta sexta-feira, todo egípcio honrado e honesto precisa se manifestar (...) e lembrar o mundo inteiro que você tem vontade e determinação própria", disse. "Por favor, assumam a responsabilidade comigo, seu Exército e a polícia e mostre o seu tamanho e firmeza em face do que está acontecendo."
Desde a queda de Morsi, o Egito tem observado uma forte escalada nos ataques atribuídos a militantes islâmicos contra as forças de segurança na península do Sinai. Além disso, confrontos entre opositores e simpatizantes de Morsi têm deixado um rastro de violência pelas ruas do país.
Nesta quarta-feira, uma bomba foi acionada em frente a uma delegacia de polícia em uma cidade do Delta do Nilo, matando uma pessoa e ferindo outras 28, afirmou uma autoridade da área de saúde.
Cerca de 170 pessoas morreram em distúrbios políticos no Egito desde o final de junho, de acordo com uma contagem da agência
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General Al-Sissi convoca manifestações no Egito
Em uma cerimônia de formação de cadetes, o general Al-Sissi, pediu que os egípcios fossem às ruas nesta sexta-feira. Ele afirmou que uma grande manifestação daria a ele um "mandato" e uma "ordem" para fazer o que é necessário para combater o derramamento de sangue observado no país desde a deposição do presidente Mohamed Morsi.
"Nesta sexta-feira, todo egípcio honrado e honesto precisa se manifestar (...) e lembrar o mundo inteiro que você tem vontade e determinação própria", disse. "Por favor, assumam a responsabilidade comigo, seu Exército e a polícia e mostre o seu tamanho e firmeza em face do que está acontecendo."
Desde a queda de Morsi, o Egito tem observado uma forte escalada nos ataques atribuídos a militantes islâmicos contra as forças de segurança na península do Sinai. Além disso, confrontos entre opositores e simpatizantes de Morsi têm deixado um rastro de violência pelas ruas do país.
Nesta quarta-feira, uma bomba foi acionada em frente a uma delegacia de polícia em uma cidade do Delta do Nilo, matando uma pessoa e ferindo outras 28, afirmou uma autoridade da área de saúde.
Cerca de 170 pessoas morreram em distúrbios políticos no Egito desde o final de junho, de acordo com uma contagem da agência
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