No júri, ex-governador Fleury diz que entrada no Carandiru foi 'necessária'
O segundo dia desta etapa do julgamento do massacre do Carandiru foi marcado pelos depoimentos do ex-governador do Estado, Luis Antônio Fleury Filho, e do ex-secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos. Além deles, foram ouvidas nesta terça-feira, 30, testemunhas protegidas e os vídeos dos depoimentos de dois desembargadores que estavam no Carandiru juntos ao comando da polícia no dia do massacre.
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O primeiro depoimento foi de uma das testemunhas protegidas, que começou a ser ouvida por volta das 10h30. Somente o juiz, os promotores, a advogada e o juri puderam ouvir a testemunha, que falou por cerca de 35 min.
Depois foi a vez do ex-secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, que reiterou seu depoimento dado na primeira etapa do júri em abril. Em cerca de 7 minutos ele explicou sua atuação no caso e depois passou a responder às perguntas da advogada, dos promotores e do juíz. "Se o senhor precisar entrar no presídio para estancar a rebelião, o senhor pode entrar", foi o que ele alegou ter dito ao coronel Ubiratan Guimarães no dia do ocorrido.
Em seguida foi a vez do ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho repetir grande parte de seu depoimento prestado em abril. "A entrada (no Carandiru) acho que não há duvida de que era necessária", reiterou. O depoimento de Fleury durou cerca de 30 minutos.
Já no período da tarde, foi a vez da outra testemunha protegida prestar seu depoimento, que durou cerca de 1h15. Depois dele, foram exibidos os vídeos dos desembargadores Ivo de Almeida e Luís Augusto Juan França, que eram juízes na época do massacre e estavam com o comando da polícia no Carandiru. A exibição dos vídeos durou três horas. Depois disso o júri foi encerrado.
Réus. Hoje está marcado o interrogatório dos réus. A defesa não quis revelar os nomes dos PMs que serão ouvidos. Dos 26 acusados, 23 compareceram ao júri - dois faltaram por motivo de doença e outro morreu. Agora, o processo tem 25 réus.
A expectativa é de que até seis réus sejam ouvidos hoje. Entre eles, estariam o coronel Valter Alves Mendonça, major Marcelo González Marques, tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, tenente-coronel Salvador Modesto Madia (ex-comandante da Rota) e o tenente Edson Pereira Campos.
Júri ouviu depoimentos de cinco testemunhas a pedido da defesa dos policiais; quarta-feira será de interrogatórios
"PMs acusados pela morte de 73 detentos são os réus da segunda etapa do julgamento"
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O primeiro depoimento foi de uma das testemunhas protegidas, que começou a ser ouvida por volta das 10h30. Somente o juiz, os promotores, a advogada e o juri puderam ouvir a testemunha, que falou por cerca de 35 min.
Depois foi a vez do ex-secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, que reiterou seu depoimento dado na primeira etapa do júri em abril. Em cerca de 7 minutos ele explicou sua atuação no caso e depois passou a responder às perguntas da advogada, dos promotores e do juíz. "Se o senhor precisar entrar no presídio para estancar a rebelião, o senhor pode entrar", foi o que ele alegou ter dito ao coronel Ubiratan Guimarães no dia do ocorrido.
Em seguida foi a vez do ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho repetir grande parte de seu depoimento prestado em abril. "A entrada (no Carandiru) acho que não há duvida de que era necessária", reiterou. O depoimento de Fleury durou cerca de 30 minutos.
Já no período da tarde, foi a vez da outra testemunha protegida prestar seu depoimento, que durou cerca de 1h15. Depois dele, foram exibidos os vídeos dos desembargadores Ivo de Almeida e Luís Augusto Juan França, que eram juízes na época do massacre e estavam com o comando da polícia no Carandiru. A exibição dos vídeos durou três horas. Depois disso o júri foi encerrado.
Réus. Hoje está marcado o interrogatório dos réus. A defesa não quis revelar os nomes dos PMs que serão ouvidos. Dos 26 acusados, 23 compareceram ao júri - dois faltaram por motivo de doença e outro morreu. Agora, o processo tem 25 réus.
A expectativa é de que até seis réus sejam ouvidos hoje. Entre eles, estariam o coronel Valter Alves Mendonça, major Marcelo González Marques, tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, tenente-coronel Salvador Modesto Madia (ex-comandante da Rota) e o tenente Edson Pereira Campos.
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