Pular para o conteúdo principal

Brasileiro é um dos mortos no acidente de trem na Espanha

Vítima também tinha nacionalidade espanhola. Descarrilamento deixou 78 mortos

O maquinista Francisco José Garzón Amo é ajudado por um policial, após o descarrilamento do trem em Santiago de Compostela, na Espanha
O maquinista Francisco José Garzón Amo é ajudado por um policial, após o descarrilamento do trem em Santiago de Compostela, na Espanha - Oscar Corral/Reuters
Um brasileiro, que também tem nacionalidade espanhola, está entre os 78 mortos do acidente de trem na Espanha. A informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores, que não divulgou nenhum detalhe sobre a vítima a pedido da família. O jornal La Voz de Galícia publicou uma lista provisória dos mortos no acidente que aponta Fabio Cundines Antelo, de 25 anos, como a vítima brasileira.
O trem, que ia de Madri a Ferrol, descarrilou na última quarta-feira, perto da estação de Santiago de Compostela. Segundo a imprensa espanhola, ainda há três corpos não identificados. Entre as vítimas fatais há pessoas de várias partes da Espanha e também dos Estados Unidos, México, Venezuela, Colômbia, Itália, França, Argélia. O funeral está previsto para ocorrer na segunda-feira. Ainda há mais de oitenta feridos internados.
O excesso de velocidade está sendo apontado como principal causa do acidente. No entanto, questões ligadas à segurança da via também estão sendo apuradas. O maquinista Francisco José Garzón Amo, de 52 anos, foi acusado de imprudência. Ferido no acidente, ele está internado e, nesta sexta, se recusou a dar declarações a policiais, afirmando que o fará apenas diante do juiz. Logo depois do acidente, o condutor admitiu que o trem estava a 190 quilômetros por hora em um trecho onde o limite de velocidade é de 80 quilômetros por hora, indicam fontes ligadas à investigação.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular