Pular para o conteúdo principal

Família de Mursi processará chefe do exército egípcio

Família de Mursi processará chefe do exército egípcio

Filha de presidente deposto acusou general Abdel Fattah al-Sisi de sequestro

Presidente interino do Egito Adli Mansur posa com membros do novo governo no Cairo, nesta terça-feira (16) - Egyptian Presidency/EFE
A família de Mohamed Mursi processará no âmbito nacional e internacional o chefe do Exército, o general Abdel Fattah al-Sisi, por sequestro, anunciou nesta segunda-feira a filha do presidente egípcio deposto e detido pelos militares.
Leia também: Confrontos no Egito deixam 7 mortos e 260 feridos
"Estamos iniciando ações legais local e internacionalmente contra Abdel Fattah al-Sisi, chefe do sangrento golpe de estado militar, e seu grupo golpista", disse Shaimaa Mursi em uma coletiva de imprensa.
"Consideramos que o chefe do golpe de estado e seu grupo são totalmente responsáveis pela saúde e integridade do presidente Mursi", acrescentou, sem informar se a família está em contato com o presidente deposto, detido em um local secreto pelo Exército desde que foi afastado do cargo, no dia 3 de julho.
Vários países, entre eles os Estados Unidos e a Alemanha, exigiram a libertação de Mursi. As novas autoridades minimizaram as demandas, mas afirmaram no dia 10 de julho que Mursi está em um local seguro e é tratado de forma digna. Segundo fontes judiciais, o presidente deposto foi interrogado no dia 14 de julho pela Justiça sobre as circunstâncias de sua fuga da prisão em 2011, durante a revolta contra o ditador Hosni Mubarak.
Protesto - Também nesta segunda-feira, ao menos três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em um protesto organizado por apoiadores de Mursi. Centenas de manifestantes favoráveis a Mursi se reuniram nesta segunda em frente à sede da Procuradoria-Geral no centro da capital egípcia, e em seguida se dirigiram à Embaixada dos Estados Unidos, nas proximidades da praça Tahrir. Segundo a agência de notícias EFE, o Exército disparou contra os manifestantes nas imediações da praça

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.