Família de Mursi processará chefe do exército egípcio
Filha de presidente deposto acusou general Abdel Fattah al-Sisi de sequestro
Presidente interino do Egito Adli Mansur posa com membros do novo governo no Cairo, nesta terça-feira (16) - Egyptian Presidency/EFE
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"Estamos iniciando ações legais local e internacionalmente contra Abdel Fattah al-Sisi, chefe do sangrento golpe de estado militar, e seu grupo golpista", disse Shaimaa Mursi em uma coletiva de imprensa.
"Consideramos que o chefe do golpe de estado e seu grupo são totalmente responsáveis pela saúde e integridade do presidente Mursi", acrescentou, sem informar se a família está em contato com o presidente deposto, detido em um local secreto pelo Exército desde que foi afastado do cargo, no dia 3 de julho.
Vários países, entre eles os Estados Unidos e a Alemanha, exigiram a libertação de Mursi. As novas autoridades minimizaram as demandas, mas afirmaram no dia 10 de julho que Mursi está em um local seguro e é tratado de forma digna. Segundo fontes judiciais, o presidente deposto foi interrogado no dia 14 de julho pela Justiça sobre as circunstâncias de sua fuga da prisão em 2011, durante a revolta contra o ditador Hosni Mubarak.
Protesto - Também nesta segunda-feira, ao menos três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em um protesto organizado por apoiadores de Mursi. Centenas de manifestantes favoráveis a Mursi se reuniram nesta segunda em frente à sede da Procuradoria-Geral no centro da capital egípcia, e em seguida se dirigiram à Embaixada dos Estados Unidos, nas proximidades da praça Tahrir. Segundo a agência de notícias EFE, o Exército disparou contra os manifestantes nas imediações da praça
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