Representante da UE se reúne com Morsi e diz que ele está bem
Reunião com líder deposto, preso desde o golpe, ocorre em meio à pressão do bloco para libertá-lo
Os governantes do Egito permitiram que uma enviada da União Europeia se reunisse com o presidente deposto Mohamed Mursi, dando a um estrangeiro acesso a ele pela primeira vez desde que foi deposto e preso pelo Exército há um mês.
A chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, disse nesta terça-feira, 30, que encontrou Mursi em bom estado de saúde. Ela revelou pouco sobre a conversa de duas horas que teve com o líder islâmico deposto, após ter sido levada a um local não revelado para visitá-lo.
"Eu tentei assegurar que a família dele saiba que ele está bem", disse Ashton, que surgiu como uma das únicas figuras aceitas por ambos os lados como possível mediadora de um conflito que mergulhou o mais populoso país árabe em um violento confronto.
Ashton disse que Mursi tem acesso à televisão e foi informado sobre a situação no país. Cerca de 300 pessoas foram mortas na violência desde que ele retirado do poder, em 3 de julho.
A diplomata disse que encontrar Mursi foi uma pré-condição de sua oferta para visitar o Egito, onde também reuniu-se com o general que o derrubou e outros líderes. "Eu disse que não viria a menos que pudesse vê-lo (Mursi)", afirmou.
A mídia tem feito especulações sobre os motivos que levaram os governantes militares a permitirem que Ashton encontrasse o líder deposto, que era mantido incomunicável durante um mês. Ela negou que tivesse levado uma oferta a Mursi de "saída segura", caso ele abrisse mão de reivindicar à Presidência.
Os governantes do Egito dizem que Mursi está sendo investigado por acusações que incluem assassinato, decorrente de uma fuga da prisão em 2011 durante os protestos contra o ex-governante autocrata Hosni Mubarak.
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Ashton também se encontrou com o presidente interino Adli Mansour
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Ashton disse que Mursi tem acesso à televisão e foi informado sobre a situação no país. Cerca de 300 pessoas foram mortas na violência desde que ele retirado do poder, em 3 de julho.
A diplomata disse que encontrar Mursi foi uma pré-condição de sua oferta para visitar o Egito, onde também reuniu-se com o general que o derrubou e outros líderes. "Eu disse que não viria a menos que pudesse vê-lo (Mursi)", afirmou.
A mídia tem feito especulações sobre os motivos que levaram os governantes militares a permitirem que Ashton encontrasse o líder deposto, que era mantido incomunicável durante um mês. Ela negou que tivesse levado uma oferta a Mursi de "saída segura", caso ele abrisse mão de reivindicar à Presidência.
Os governantes do Egito dizem que Mursi está sendo investigado por acusações que incluem assassinato, decorrente de uma fuga da prisão em 2011 durante os protestos contra o ex-governante autocrata Hosni Mubarak.
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