Três dos treze candidatos à Presidência da República já “estrearam” suas contas de campanha, que recebem os valores que eles poderão gastar para tentar chegar ao Palácio do Planalto.
Presidente do PSDB e candidato do partido à sucessão de Michel Temer, Geraldo Alckmin recebeu da Direção Nacional da legenda 43,3 milhões de reais, oriundos do fundo eleitoral, e tem a conta de campanha mais gorda até o momento. O valor equivale a 23% dos 185,8 milhões de reais a que o partido tem direito no fundo e corresponde a 62% do limite de 70 milhões de reais que cada presidenciável pode gastar no primeiro turno – no segundo turno, o teto é de 35 milhões de reais.
Segundo candidato mais rico na corrida presidencial, Henrique Meirelles (MDB) colocou 20 milhões de reais do próprio bolso em sua conta eleitoral. A fortuna, no entanto, representa apenas 5,3% dos 377 milhões de reais em bens declarados por ele ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Meirelles também já declarou ter gastado 50.000 reais em um pagamento à Adyen do Brasil Ltda, empresa responsável pelos sistemas de pagamento de gigantes como Airbnb e Facebook. O valor foi desembolsado para impulsionar uma postagem do perfil do emedebista na rede social.
Candidato mais rico ao Palácio do Planalto, com 425 milhões de reais em patrimônio, o ex-banqueiro João Amoêdo (Novo) ainda não investiu seu próprio dinheiro em sua campanha. Até o momento, ele recebeu 148.983,63 reais. Uma doação de 50.000 reais veio do banqueiro Anis Chacur Neto, presidente do Banco ABC Brasil, e outra, no mesmo valor, de Fernão Carlos Botelho Bracher, presidente o Banco Central entre 1985 e 1987 e pai do atual presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher.
O Partido Novo, que tem direito a apenas 0,57% do fundo eleitoral de 1,7 bilhão de reais, colocou 43.983 reais na campanha de seu candidato.
Comentários
Postar um comentário