Foto: Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados
O deputado federal Lucio Vieira Lima (MDB) exonerou Francisco Cezar Martins Meireles do seu gabinete, em Brasília, conforme publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (17). O jornal Folha de S. Paulo, em novembro do ano passado, apontou que Chico, como é conhecido, é piloto de um avião que pertence à família do emedebista e acumulava a função com o cargo de secretário parlamentar, nível 25.
Ele é irmão do deputado estadual Hildécio Meireles, que trocou este ano o MDB pelo PSC. Segundo matéria da Folha, Chico conduz aeronaves da família Vieira Lima pelo menos desde 2009.
Ele é irmão do deputado estadual Hildécio Meireles, que trocou este ano o MDB pelo PSC. Segundo matéria da Folha, Chico conduz aeronaves da família Vieira Lima pelo menos desde 2009.
Sexta, 17 de Agosto de 2018 - 07:40
Guanambi: Ex-prefeito é investigado por doações ilegais de imóveis
por Francis Juliano / Cláudia Cardozo
Foto: Lay Amorim / Achei Sudoeste
O ex-prefeito de Guanambi, no Sertão Produtivo, sudoeste baiano, Charles Fernandes, será investigado pela 1ª Promtoria de Justiça de Guanambi. A suspeita é que Fernandes possa ter cometido improbidade administrativa [crime contra a administração pública] em doações de imóveis feitas em 2015. A informação foi passada pela própria promotoria ao Bahia Notícias. Fernandes e Welsley Barbosa dos Santos são acusados de com as supostas doações de imóveis terem cometido enriquecimento ilícito, dano ao erário e violações de princípios constitucionais através do Projeto de Lei n° 39. A investigação fica sob a responsabilidade da promotora Tatyane Miranda Caires de Mansine Castro.
Foto: Reprodução/ EBC
Apesar de serem maioria da população a quantidade de mulheres registradas pelos partidos para as eleições deste ano correspondem a um número pouco superior ao mínimo exigido por lei. Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que elas representam 30,7% dos pedidos de registro para a disputa aos cargos de deputado estadual e 31,59% para as vagas de deputado federal.
A legislação eleitoral exige que pelo menos 30% dos candidatos devem ser do sexo feminino nas disputas aos cargos proporcionais, que são os de deputado federal, deputado estadual e vereador. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as mulheres representam 51,09% da população brasileira.
Nos registros de cargos para os quais não há exigência mínima de número de mulheres, a presença feminina é ainda menor. Neste ano, elas representam aproximadamente 15% dos candidatos a presidente, 12% dos postulantes a governador e 18% dos que vão disputar um cargo ao Senado.
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Depois de questionar a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, sobre a remessa do processo de registro do ex Lula para Luís Roberto Barroso, os advogados do petista foram falar com o ministro e com Admar Gonzaga, outro membro da corte que recebeu ações contra a participação do ex-presidente na eleição, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Os defensores de Lula tentaram minimizar o desconforto que a ofensiva que vem sendo travada pelo PT causou no TSE. Eles elogiaram a independência dos ministros. Dizem agora que a defesa não deve alegar suspeições.
A aposta é a de que o destino de Lula seja selado no TSE antes do início da propaganda eleitoral, no dia 31 de agosto.
Os defensores de Lula tentaram minimizar o desconforto que a ofensiva que vem sendo travada pelo PT causou no TSE. Eles elogiaram a independência dos ministros. Dizem agora que a defesa não deve alegar suspeições.
A aposta é a de que o destino de Lula seja selado no TSE antes do início da propaganda eleitoral, no dia 31 de agosto.
É só olhar para o meu rosto', diz vice de Bolsonaro sobre se declarar indígena
por Fernanda Wenzel | Folhapress
Foto: Divulgação
"Eu sou pardo? Eu sou negro? Eu sou asiático? Eram as opções que eu tinha, e a quinta opção era indígena", disse nesta quinta-feira (16) o general da reserva Antônio Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PSL) e que se autodeclarou indígena no registro junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Questionado em Porto Alegre sobre o que sabia sobre as suas origens, Mourão disse que seu pai era amazonense e sua avó "era cabocla de Humaitá".
"Não sei a qual etnia deveria pertencer, mas pode ter certeza de uma coisa: Cacique Mourão é a solução", respondeu.
Em evento no dia 6 de agosto em Caxias do Sul (RS), Mourão havia dito que o Brasil herdou a "indolência" dos indígenas e a "malandragem" dos africanos. Em seguida, negou que a declaração tinha sido preconceituosa, e disse que, inclusive, era descendente de indígenas.
Mourão foi à capital gaúcha para o lançamento da candidatura do tenente-coronel Luciano Zucco (PSL-RS) a deputado estadual. O evento lotou o salão do Clube dos Oficiais da Brigada Militar, com capacidade para 1.200 pessoas. A plateia empunhava bandeirinhas do Brasil distribuídas pelos organizadores.
O general também foi questionado sobre sua participação nas tratativas com a empresa espanhola Tecnobit para compra, pelo Exército brasileiro, de um Simulador de Apoio de Fogo (SAFO). Em entrevista ao jornal El Pais, o coronel da reserva Rubens Pierrotti Junior disse que Mourão foi acionado para "destravar" o projeto.
Mourão chegou a ir para Espanha tratar da questão, onde participou de um jantar oferecido pela Tecnobit. O equipamento deveria ter sido entregue em outubro de 2013, o que ocorreu apenas em 2016. Segundo a reportagem, o atraso se deu devido à incapacidade da empresa em cumprir com as demandas do contrato.
"O meu papel foi salvar o projeto. Se nós não tivéssemos intervindo naquele momento, hoje nós teríamos um prejuízo de 6,5 milhões de euros ao erário e dois elefantes brancos construídos, um em Resende e outro em Santa Maria. Hoje temos dois simuladores no estado da arte funcionado e adestrando as nossas unidades de artilharia de campanha", afirmou Mourão.
Segundo o candidato a vice, os problemas para a implementação do simulador ocorreram em função de atritos de "pessoas que estavam dentro daquele processo" com a empresa contratada, "exclusivamente por motivos pessoais".
Questionado em Porto Alegre sobre o que sabia sobre as suas origens, Mourão disse que seu pai era amazonense e sua avó "era cabocla de Humaitá".
"Não sei a qual etnia deveria pertencer, mas pode ter certeza de uma coisa: Cacique Mourão é a solução", respondeu.
Em evento no dia 6 de agosto em Caxias do Sul (RS), Mourão havia dito que o Brasil herdou a "indolência" dos indígenas e a "malandragem" dos africanos. Em seguida, negou que a declaração tinha sido preconceituosa, e disse que, inclusive, era descendente de indígenas.
Mourão foi à capital gaúcha para o lançamento da candidatura do tenente-coronel Luciano Zucco (PSL-RS) a deputado estadual. O evento lotou o salão do Clube dos Oficiais da Brigada Militar, com capacidade para 1.200 pessoas. A plateia empunhava bandeirinhas do Brasil distribuídas pelos organizadores.
O general também foi questionado sobre sua participação nas tratativas com a empresa espanhola Tecnobit para compra, pelo Exército brasileiro, de um Simulador de Apoio de Fogo (SAFO). Em entrevista ao jornal El Pais, o coronel da reserva Rubens Pierrotti Junior disse que Mourão foi acionado para "destravar" o projeto.
Mourão chegou a ir para Espanha tratar da questão, onde participou de um jantar oferecido pela Tecnobit. O equipamento deveria ter sido entregue em outubro de 2013, o que ocorreu apenas em 2016. Segundo a reportagem, o atraso se deu devido à incapacidade da empresa em cumprir com as demandas do contrato.
"O meu papel foi salvar o projeto. Se nós não tivéssemos intervindo naquele momento, hoje nós teríamos um prejuízo de 6,5 milhões de euros ao erário e dois elefantes brancos construídos, um em Resende e outro em Santa Maria. Hoje temos dois simuladores no estado da arte funcionado e adestrando as nossas unidades de artilharia de campanha", afirmou Mourão.
Segundo o candidato a vice, os problemas para a implementação do simulador ocorreram em função de atritos de "pessoas que estavam dentro daquele processo" com a empresa contratada, "exclusivamente por motivos pessoais".
Sexta, 17 de Agosto de 2018 - 01:15
Ataques ao governo e defesa de Rui com ações dos últimos 4 anos predominaram em debate
Foto: Ulisses Dumas / Divulgação
O primeiro debate entre os candidatos ao governo do estado foi repleto de críticas à gestão do governador Rui Costa (PT). Em especial Marcos Mendes (PSOL) e Zé Ronaldo (DEM), levantaram números e apontaram problemas na administração do petista, remetendo inclusive ao fato do partido dele estar no poder há quase 12 anos. Rui, por outro lado, preferiu responder enumerando os seus projetos que foram colocados em prática nos últimos quatro anos.
Ao chegar na TV Bandeirantes, Zé Ronaldo preferiu não apresentar qual seria sua estratégia na discussão. No entanto, logo em sua primeira participação, ele fez reclamações sobre a atual gestão nas áreas de segurança pública e educação. Em suas primeiras participações no debate, Rui preferiu não responder diretamente e apenas citou os projetos realizados pelo seu governo para defender sua candidatura. Apenas no fim o governador condenou os ataques, mas também apontou dados negativos da prefeitura de Feira de Santana para atingir seu rival do DEM.
Marcos Mendes (PSOL) foi quem mais criticou os oponentes durante o debate, dirigindo questionamentos tanto a Rui quanto a Zé Ronaldo e ao grupo político no entorno do democrata. O candidato do PSOL chegou inclusive a associar o atual governador ao carlismo. Já João Henrique (PRTB) dedicou boa parte de seu tempo tentando "limpar" sua imagem e se afastar do rótulo de que fez uma gestão ruim como prefeito de Salvador.
João Henrique e Célia Sacramento aproveitaram alguns momentos do debate para fazer uma dobradinha e debater sobre os problemas da gestão estadual. A candidata da Rede Sustentabilidade também fez críticas a Rui, questionando como os recentes mandatos liderados pelo PT não resolveram deficiências na segurança pública e na questão hídrica, por exemplo. O atual governador tentou associar Zé Ronaldo a Michel Temer, falando com frequência sobre "os aliados de Temer na Bahia". No entanto, foi João Santana (MDB) quem precisou responder sobre o presidente da República. O candidato do MDB inclusive sugeriu que seu correligionário teria cometido um erro ao tratar a corrupção no Planalto, mas garantiu que agiria de forma diferente. "Sou ficha-limpíssima", disse.
O debate na TV Bandeirantes também foi uma oportunidade dos candidatos ao governo pedirem voto para os candidatos à Presidência da República. João Henrique foi quem mais tentou se aproximar de um aliado, mencionando constantemente o nome de Jair Bolsonaro (PSL). Na Bahia, PRTB e PSL fizeram uma aliança na chapa majoritária para a eleição deste ano. Célia, Rui e Mendes também tentaram promover Marina Silva (Rede), Lula (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), respectivamente. Por outro, Zé Ronaldo e João Santana não mencionaram os candidatos que seus respectivos partidos apoiam nacionalmente.
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