Pular para o conteúdo principal

Wagner não descarta abrir mão de mandato: ‘Qualquer um que se afasta continua senador emprestado’

Ex-governador nega ter feito acordo com o deputado Bebeto para que ele assuma vaga como suplente

[Wagner não descarta abrir mão de mandato: ‘Qualquer um que se afasta continua senador emprestado’]


Candidato ao Senado pelo PT, o ex-governador Jaques Wagner admitiu, em entrevista ao Metro1, a possibilidade de abrir mão dos oito anos de mandato no Congresso para assumir um cargo de ministro ou até mesmo de secretário estadual.
Ele nega, no entanto, que a hipótese esteja planejada em função de um acerto para que o PSB integrasse a chapa com o suplente Bebeto Galvão. “Depois que eu ganhar, eu pretendo cumprir a minha missão de senador. Eu não tenho nenhuma pretensão de voltar a ser governador. Qualquer um que se afasta para ser ministro ou secretário continua senador emprestado. Não deixou de cumprir o seu mandato. Eu nunca fiz nenhum acordo com o PSB, nem com Lídice, nem com Bebeto sobre isso. As pessoas podem até ter expectativa, mas eu nunca fiz esse compromisso porque passa até uma arrogância, né? A gente sequer ganhou a eleição”, ponderou.
Sobre o cenário nacional, Wagner assegura que a candidatura de Lula à Presidência da República não é blefe e diz que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi inscrito apenas para cumprir uma obrigação. “Eu defendi a tese de que se o Lula vier a ser interditado, nós não devemos substituí-lo. Ele nunca me pediu para ser candidato. Até porque eles sabiam da minha condição. […] Eu defendi a minha tese, minha tese foi derrotada. Então, eu não estava à vontade para investir. O Haddad foi escolhido vice, não foi escolhido o substituto de Lula. Ele só foi inscrito porque o TSE inventou que teria que ter a inscrição completa da chapa, senão nem ele seria escolhido”, revelou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular