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Neto diz que “Brasil estará na lama” em caso de segundo turno entre Bolsonaro e PT

Foto: Divulgação
Encontro das Lideranças foi realizado ontem, em Ondina
O prefeito ACM Neto (DEM), que também é presidente do Democratas nacional, durante o Encontro de Lideranças, evento de apoio à candidatura de José Ronaldo ao governo do Estado, realizado na noite da última quinta-feira (23), no Clube Espanhol, afirmou que o “Brasil estará na lama” caso o segundo turno da sucessão presidencial seja disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e algum candidato do PT. Segundo Neto, o país só voltará a crescer caso Geraldo Alckmin (PSDB) saia vitorioso no pleito. “Nós sabemos que Alckmin tem muitas resistências aqui no Nordeste, mas precisamos saber que, sem sombra de dúvidas, o país estará na lama caso Bolsonaro ou algum candidato do PT chegem ao segundo turno juntos. O único que pode tirar o Brasil da crise é Alckmin. Não tenho medo nenhum de falar isso, podem divulgar”, disse o prefeito, em discurso.









Gerente da Caixa diz que empresa de obra no Rodoanel devolvia dinheiro em espécie

Foto: Felipe Rau / Estadão
Trecho do Rodoanel Norte, alvo da Operação Pedra no Caminho
Em depoimento à Operação Pedra no Caminho, o gerente regional da Superintendência da Caixa Econômica Federal, em Santana, bairro da zona Norte de São Paulo, Rafael Campagnucci Pereira, afirmou que uma empresa ligada às obras do Rodoanel Norte recebia valores de grandes construtoras, sacava e devolvia metade do dinheiro às empreiteiras. O gerente declarou que essa informação lhe foi passada pelo dono da própria empresa, a Catita Terraplanagem, durante uma reunião no banco. Pedra no Caminho investiga fraudes no Rodoanel Norte. A operação culminou com uma denúncia contra 14 investigados e também com a abertura de novas frentes de apuração. As declarações de Campagnucci foram prestadas em 26 de junho de 2017, no Ministério Público Federal. O gerente declarou que a Catita havia se tornado, na época, ‘um dos maiores devedores da Superintendência’ e foi convocada uma reunião com objetivo de adimplência. “A empresa Catita Terraplenagem possui, em dívidas entre as três agências da Caixa Econômica Federal sob a superintendência do depoente, cerca de R$ 2,5 milhões; que tiveram uma reunião com a empresa Catita Terraplenagem, com objetivo de verificar se a empresa tinha condições de renegociar suas dívidas”, relatou o gerente da Caixa. Campagnucci disse aos investigadores que a reunião ocorreu em 2 de junho de 2016. O gerente contou que, além dele, estiveram no encontro uma gestora da plataforma de Adimplência da Superintendência de Santana, um gerente geral de uma agência da Caixa e o empresário Nestor Pinheiro Santos e seus filhos Janaína Teixeira Santos e Jairo Teixeira Santos, pela Catita. “Perceberam que a Catita Terraplenagem tinha o mesmo faturamento de dois anos atrás, do momento em que foi feita a dívida, de modo que não conseguiria pagar a renegociação”, afirmou Rafael Campagnucci. “Neste momento, ao que pareceu até que meio a contragosto dos filhos, o senhor Nestor revela que ‘há uma situação que não sabia se poderia falar, mas que prestava serviços para as grandes construtoras OAS e Camargo Corrêa, e que tinha a combinação com eles de ter que devolver metade dos valores às construtoras’; que Nestor relatou que recebia o valor das construtoras, tinha que sacá-los e devolver metade dos valores; e que tinha que fazer os pagamentos às construtoras em espécie; que se referiu aos serviços prestados pela Catita Terraplenagem nas obras do Rodoanel Trecho Norte.” Campagnucci disse ao Ministério Público Federal que decidiu noticiar o órgão sobre a reunião com os sócios da Catira depois de ouvir ‘notícias na imprensa sobre o Trecho Norte do Rodoanel’. Além do gerente, outra funcionária da Caixa que esteve na reunião falou à Procuradoria. “Participou da reunião de 2 de junho de 2016, nas dependências da Superintendência de Santana, e que tal reunião lhe pareceu muito ‘estranha’, porque os dois sócios ficaram calados, pois quem conduziu a reunião pela empresa foi Nestor Pinheiro Santos”, contou a gestora da plataforma de Adimplência do banco Tatiana Silva Prestes. “Nestor Pinheiro Santos relatou uma situação que deixou a depoente muito surpresa e assustada: ‘que tinha que devolver metade dos valores para as construtoras para quem prestava serviço, citando a OAS e a Camargo Corrêa’, e por isso o faturamento da Catita não condizia com os documentos comprobatórios de faturamento que apresentavam; e quando deixou de receber dessas empresas o faturamento deles diminuiu; que se referiu aos serviços prestados pela Catita Terraplenagem na obra do Rodoanel Trecho Norte.” Ao Ministério Público Federal, Tatiana também contou que ‘a empresa fez à época uma proposta para Caixa mas eles queriam pagar uma parcela de valor muito reduzido’. Segundo a gerente, ‘os contratos da empresa continuam em execução, para tentar retomar os equipamentos que foram financiados à empresa’.
Estadão









Candidatos já começam a judicializar campanha, diz coluna

Foto: Dida Sampaio / Estadão
Jair Bolsonaro
Líder nas pesquisas de intenção de votos em alguns cenários, o que o faz alvo prioritário dos seus oponentes, o presidenciável Jair Bolsonaro montou uma equipe de advogados para ingressar no TSE sempre que se sentir prejudicado. A força-tarefa de Bolsonaro fará o monitoramento das redes sociais e dos programas eleitorais. A judicialização não é restrita ao candidato do PSL. Com oito dias de campanha, a Justiça Eleitoral registrou 1.894 contestações a pedidos de candidaturas e 77 a partidos e coligações. A maioria, 812, foi em São Paulo. O TSE levantou os dados a pedido da Coluna do Estadão. O cargo com o maior número de contestações foi o de deputado estadual, com 1.062 pedidos. O Estado com menos representações foi Santa Catarina, com apenas quatro. O PT ingressou com pedido de resposta contra Alvaro Dias e Geraldo Alckmin. Perdeu nos dois casos. Um deles questionava o candidato do Podemos por ter afirmado no debate da RedeTV! que Lula não é “um preso político; é um político preso”. O ministro Sérgio Banhos, do TSE, negou a ação por entender que a fala do candidato “não é sabidamente inverídica”. A campanha de Bolsonaro foi mais bem-sucedida. Conseguiu tirar do ar uma página na internet com o título “Motivos para votar em Bolsonaro”. Ao clicar no link, a resposta era: nenhum.
Estadão








Presidente demagógico e messiânico não resolverá problemas, diz Meirelles

Foto: Dida Sampaio / Estadão
Henrique Meirelles
O candidato do MDB, Henrique Meirelles, afirmou à Rádio Globo no final da tarde desta quinta-feira, 23, que um presidente “messiânico” e “demagógico” não resolve os problemas da população. A crítica foi feita em reposta a uma pergunta sobre a diminuição do desemprego durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do qual Meirelles, agora candidato à Presidência nas eleições 2018, foi presidente do Banco Central. “Não é presidente messiânico, mágico, tomando atitudes demagógicas que vai resolver o problema. Cada um na sua área. Pessoas competentes administrando saúde, educação, segurança, relações exteriores e a economia”, afirmou, sem mencionar o nome de qualquer concorrente dele e dizendo ser capaz de indicar as melhores pessoas para um eventual governo. Mais cedo, veio à público o vídeo da campanha de Meirelles. A peça destaca a gestão dele do BC durante o governo Lula. O ex-presidente aparece, inclusive, duas vezes. Em uma delas, o petista diz que “precisava de alguém competente no BC”. Meirelles evitou a pecha de candidato do governo e disse que “aceita o apoio de todos os líderes importantes que quiserem me apoiar”. Na entrevista, o emedebista disse que foi “absolutamente correto” aprovar o teto de gastos no Congresso antes da reforma da Previdência. A “ordem das reformas” é tema de recorrente debate entre economistas. O argumento de críticos é que o teto de gastos está fadado ao fracasso sem a mudança na Previdência. Por sua vez, Meirelles disse que foi fundamental fazer desta forma para recuperar a confiança na economia brasileira. “Se não fosse assim, a gente iria estar discutindo até hoje e não teríamos tido o salto de confiança tão necessário”, afirmou o ex-ministro da Fazenda. Meirelles se comprometeu que, se for eleito, vai gerar dez milhões de empregos ao longo dos próximos quatro anos. “É muito simples. Em 2017, nós criamos no governo dois milhões de empregos”, disse, argumentando que é possível fazer isso com um “conjunto adequado de políticas” econômicas. “Eu defendo que o melhor programa social é criação de empregos, o maior distribuidor de renda.” Meirelles afirmou que, caso as reformas sejam implementadas, os juros no País continuarão a cair “no sistema financeiro como um todo”. O emedebista defendeu ainda a construção de novos presídios e a melhoria da gestão pública.
Estadão







 Partidos reduzem candidatos a governador nas eleições 2018

Foto: Divulgação
Carlos Siqueira, presidente do PSB
A maioria dos partidos vai manter ou reduzir o número de candidatos a governador nas eleições 2018 em relação às eleições gerais de 2014. Com um cenário de campanhas mais enxutas em recursos, as siglas têm focado em alianças nos Estados e em lançar candidatos ao Legislativo. Levantamento feito pelo Estadão Dados mostra que, em 2018, 20 das 32 legendas que disputaram eleições há quatro anos ou mantiveram ou diminuíram o número de postulantes a Executivos estaduais. Três partidos não têm base de comparação, já que não existiam em 2014: Novo, com cinco candidatos; Rede, com 11; e PMB, que tem um postulante a governador. Mesmo legendas tradicionais e de representatividade nacional reduziram candidatos. O MDB terá 13 concorrentes a governos estaduais, ante 18 em 2014. O PT (15) lançou neste ano dois candidatos a menos e o PSDB (12), um a menos. Um dos principais motivos apontados por analistas e dirigentes partidários para esse cenário é a diminuição dos recursos financeiros para as campanhas, com o fim das doações de empresas. As novas regras, incluindo o novo fundo eleitoral, avaliam, forçam as siglas a focar em candidaturas que têm chances concretas de ganhar. “Antes, se lançava ao Executivo para fazer o nome e, depois, se lançar para deputado. Gastar dinheiro com isso em cenário de restrição de recursos é mais complicado”, afirmou o cientista político Manoel Galdino, que é diretor executivo da ONG Transparência Brasil. O PSB, que está neutro no plano nacional, reduziu o número de postulantes de 12 para nove. “Em 2002, tivemos candidatos (a governador) em praticamente todo o País, mas não eram competitivos. Isso mudou”, disse o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira. Para o dirigente, as novas regras de financiamento de campanha afetaram o planejamento das legendas, e se tornou mais vantajoso concentrar recursos em candidaturas viáveis. “Hoje temos quatro candidatos à frente nas pesquisas (Pernambuco, Espírito Santo, Amapá e Sergipe) e outros cinco que ficam em segundo lugar. Todos bem posicionados. Esperamos eleger ao menos cinco.”
Estadão
de agosto de 2018, 06:46






 Lula passa por exames na prisão em Curitiba

Foto: Daniel Teixeira / Estadão
Ex-presidente Lula
Preso há 4 meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve sangue recolhido para exames de rotina nesta semana, na superintendência da PF em Curitiba. A pedido de Lula, os resultados foram avaliados por um médico do Sírio-Libanês, que concluiu que seu estado de saúde é bom. Os pedidos de exames foram feitos por um médico de Curitiba contratado pela família. Não é a primeira vez. Desde que foi preso, Lula tem exames de sangue periodicamente. A Coluna apurou que são procedimentos de rotina. O petista foi registrado como candidato ao Planalto, mas deve ter seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral. A lei da ficha limpa torna inelegível quem foi condenado em segunda instância por um colegiado, caso do ex-presidente.
Estadão






 Sob pressão, Alckmin revê estratégia nas redes sociais para eleição

Foto: Ciete Silverio/Estadão
Geraldo Alckmin (PSDB), durante visita à Fazenda Terra Nova, em Petrolina (PE)
As mais recentes pesquisas sobre a eleição presidencial 2018 que mostram Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, ainda no patamar de um dígito das intenções de voto pressionam a equipe de comunicação da campanha e causaram a primeira baixa no time do tucano. Responsável pela área digital, o publicitário Marcelo Vitorino foi retirado do cargo nesta quinta-feira, 23. Tucanos e aliados admitem reservadamente que a campanha ainda não encontrou uma narrativa nas redes sociais para “desconstruir” o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e alavancar Alckmin. Bolsonaro lidera as sondagens no cenário sem a presença de Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Lava Jato e registrado como candidato do PT. A redes sociais são consideradas um elemento chave na campanha de Alckmin por ser uma arena na qual Bolsonaro tem a presença mais consolidada. No Facebook, por exemplo, o candidato do PSL possui 5,5 milhões de seguidores; Lula tem 3,7 milhões e Alckmin 912,6 mil. O Estado apurou que o candidato do PSDB está insatisfeito com a ação nas redes sociais e que Vitorino também se desentendeu com membros da equipe do marqueteiro Lula Guimarães. Dirigentes de siglas do Centrão – grupo formado por DEM, PP, PR, Solidariedade e PRB – também estão incomodados e disseram a Alckmin que a campanha precisa mudar e expor fragilidades e contradições de Bolsonaro. Na avaliação do bloco, as mídias sociais do candidato estão muito “burocráticas” e não atraem eleitores. A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na segunda-feira, mostrou Alckmin com 7% das intenções de voto no cenário sem Lula. Bolsonaro lidera com 20%, Marina Silva (Rede) tem 12% e Ciro Gomes (PDT), 9% – resultado fez as campanhas reverem suas estratégias, como mostrou o Estado Já na pesquisa Datafolha divulgada no dia seguinte Alckmin apareceu com 9% das intenções de voto no cenário sem Lula. Bolsonaro está na frente do ex-governador no Estado de São Paulo e tem avançado sobre o eleitorado tucano. Nesta semana o candidato do PSL iniciou um périplo pelo interior paulista, tradicional reduto do PSDB – na quarta-feira, 22, vinculou Alckmin à Lava Jato. A campanha de Alckmin ainda testa a melhor forma de atacar Bolsonaro. Embora haja a convicção da necessidade de se iniciar o quanto antes uma ofensiva contra o rival, o diagnóstico é o de que todo o cuidado é pouco para não perder apoio. A avaliação na campanha é que o PT tem uma vaga garantida no segundo turno e que Alckmin é o candidato com mais estrutura e narrativa para disputar com os petistas. A resiliência de Bolsonaro nas pesquisas, contudo, causa apreensão no comitê alckmista. A ideia é usar parte das 12 inserções diárias de 30 segundos a que o PSDB tem direito na TV para atacar o candidato do PSL. A “dose” pode aumentar dependendo do resultado. Parte do entorno de Alckmin defende que o próprio candidato adote um tom mais agressivo e direto contra Bolsonaro, mas outra corrente advoga a tese que o ideal é preservá-lo e usar apenas os comerciais para a “propaganda negativa”. Vitorino minimizou sua saída. “Isso já estava combinado desde o primeiro momento”. Após ser procurado pela reportagem, Lula Guimarães fez uma postagem dizendo que Vitorino “foi promovido” para a área de mobilização.
Estadão Conteúdo







 Governo amplia rede de oncologia do sudoeste

Foto: Divulgação
O secretário Fábio Vilas-Boas assina ordem de serviço para construção e implantação da radioterapia no Hospital Geral de Vitória da Conquista
A rede de oncologia do interior do Estado será ampliada com a abertura do primeiro serviço público estadual de radioterapia, na cidade de Vitória da Conquista. A ordem de serviço para a construção e implantação da radioterapia no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), foi assinada nesta quinta-feira (23) pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e por representantes do Ministério da Saúde, com início imediato das obras. A unidade entra em operação em setembro de 2019. Serão investidos cerca de R$9 milhões entre obras e equipamentos. Por ano, o acelerador linear tem capacidade para realizar 43 mil sessões de radioterapia. O serviço será referência para pacientes oncológicos da região Sudoeste da Bahia. Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria substancial da qualidade de vida do paciente. As aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes. De acordo com o secretário da Saúde Fábio Vilas-Boas, a Sesab quer levar o tratamento oncológico para o interior do Estado, para mais perto do cidadão. “Com técnicas mais modernas que a medicina hoje dispõe, é possível diagnosticar e tratar mais precocemente os diversos tipos de câncer. Uma das coisas mais significativas, inclusive, é descentralizar o serviço da rede de atendimento”, disse o Secretário. Ele ainda pontuou que até 2019, a rede de atenção oncológica será expandida com a construção de novas unidades de alta complexidade em Juazeiro, Barreiras, Irecê e Porto Seguro, além de outras duas novas em Salvador – no Hospital da Mulher e no Centro Estadual de Oncologia (Cican).








 Meirelles diz a rádio que presidente messiânico e demagógico não resolve problema

Foto: Dida Sampaio/Estadão
O candidato à Presidência da República, Henrique Meirelles (MDB)
O candidato do MDB, Henrique Meirelles, afirmou à Rádio Globo no final da tarde desta quinta-feira, 23, que um presidente “messiânico” e “demagógico” não resolve os problemas da população. A crítica foi feita em reposta a uma pergunta sobre a diminuição do desemprego durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do qual Meirelles foi presidente do Banco Central. “Não é presidente messiânico, mágico, tomando atitudes demagógicas que vai resolver o problema. Cada um na sua área. Pessoas competentes administrando saúde, educação, segurança, relações exteriores e a economia”, afirmou, sem mencionar o nome de qualquer concorrente dele e dizendo ser capaz de indicar as melhores pessoas para um eventual governo. Mais cedo, veio à público o vídeo da campanha de Meirelles. A peça destaca a gestão dele do BC durante o governo Lula. O ex-presidente aparece, inclusive, duas vezes. Em uma delas, o petista diz que “precisava de alguém competente no BC”. Meirelles evitou a pecha de candidato do governo e disse que “aceita o apoio de todos os líderes importantes que quiserem me apoiar”. Na entrevista, o emedebista disse que foi “absolutamente correto” aprovar o teto de gastos no Congresso antes da reforma da Previdência. A “ordem das reformas” é tema de recorrente debate entre economistas. O argumento de críticos é que o teto de gastos está fadado ao fracasso sem a mudança na Previdência. Por sua vez, Meirelles disse que foi fundamental fazer desta forma para recuperar a confiança na economia brasileira. “Se não fosse assim, a gente iria estar discutindo até hoje e não teríamos tido o salto de confiança tão necessário”, afirmou o ex-ministro da Fazenda. Meirelles se comprometeu que, se for eleito, vai gerar dez milhões de empregos ao longo dos próximos quatro anos. “É muito simples. Em 2017, nós criamos no governo dois milhões de empregos”, disse, argumentando que é possível fazer isso com um “conjunto adequado de políticas” econômicas. “Eu defendo que o melhor programa social é criação de empregos, o maior distribuidor de renda”. Meirelles afirmou que, caso as reformas sejam implementadas, os juros no País continuarão a cair “no sistema financeiro como um todo”. O emedebista defendeu ainda a construção de novos presídios e a melhoria da gestão pública.
Estadão Conteúdo








 Candidatura de Marcos Mendes é a primeira a ser homologada pelo TRE

Foto: Política Livre
O candidato ao governo do Estado, Marcos Mendes (PSOL)
A candidatura de Marcos Mendes foi a primeira a ser homologada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Nesta quinta-feira (23), o desembargador Jatahy Júnior deferiu o registro do candidato do PSOL, um dos sete concorrentes ao governo do Estado.

IMP não apresenta provas e desembargadores são obrigados a rejeitar denúncia contra prefeita

Foto: Divulgação/Arquivo
Vera da Saúde teve denúncia rejeitada por falta de provas
É equivocada a informação de que a 1a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia rejeitou uma denúncia contra a prefeita de Maragogipe, Vera Lúcia Maria do Santos, a Vera da Saúde, por contratação ilegal de escritórios de advocacia, porque os desembargadores aceitaram seu argumento de que não havia número suficiente de procuradores no município [haveria apenas quatro] e que as mesmas contratações foram feitas dentro da lei. Na verdade, os desembargadores não entraram no mérito da discussão simplesmente porque o Ministério Público, responsável pela denúncia, não apresentou uma prova sequer que embasou a acusação contra a gestora. Em nenhum momento, o Acórdão afirmou que as contratações de escritórios de advocacia foram realizadas dentro da lei e que faltava, no município, número suficiente de procuradores para fazer a tarefa supostamente realizada pelos escritórios contratados. Aliás, todos os desembargadores votantes entenderam por bem rejeitar a denúncia subscrita pelo Ministério Público, embora com fundamentos diversos. A soma dos contratos teria causado dano de R$ 586 mil à Prefeitura, segundo o MP, para o qual os serviços poderiam ser prestados pela Procuradoria Municipal ou feitos por contratos precedidos de concurso. A acusação afirmou ainda que “prova dos autos evidenciaria que tais condutas não teriam sido um mero deslize burocrático ou simples irregularidade formal nos procedimentos, mas, sim, atuação plenamente consciente” da gestora. O problema é que as provas citadas não foram apresentadas pelo MP. provas. Como a 1a. Câmara rejeitou a denúncia, o Ministério Público pode reapresentar a denúncia, desde que junte as provas, até então ausentes nos autos.








Dólar fecha em R$ 4,12, terceiro maior valor desde a criação do Plano Real

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Alta do dólar reflete postura dos investidores a temores com o cenário eleitoral doméstico
O dólar tentou corrigir parte da alta acumulada nos seis pregões anteriores, mas, depois de ir à mínima de R$ 4,0409 reais, voltou a ganhar tração até fechar em R$ 4,1203, valorização de 1,45%. A alta reflete a postura dos investidores reforçando posições defensivas diante do quadro externo de maior aversão ao risco e temores com o cenário eleitoral doméstico. Desde que foi lançado o Plano Real, em 1994, o valor nominal de fechamento do dólar só foi maior do que o desta quinta-feira em duas ocasiões. No dia 21 de janeiro de 2016, a moeda fechou o dia cotada a R$ 4,1705, maior cotação desde o Plano Real. Na época, o mercado refletiu ruídos de comunicação na política monetária do Banco Central, que manteve a taxa Selic em 14,25%, quando agentes do mercado esperavam uma elevação da taxa. No dia 23 de setembro de 2015, o valor também superou o desta tarde, quando fechou em R$ 4,1350. Na ocasião, o mercado temia o desajuste das contas públicas e o rebaixamento da nota de crédito do País pela agência de classificação de risco Fitch. Com a valorização desta quinta-feira, a moeda acumula o sétimo pregão consecutivo de valorização, período no qual ficou 6,69% mais cara. “É o conjunto da obra. Problemas lá fora, China e Estados Unidos, eleição no Brasil, a decisão do TSE e ainda o fator especulação”, afirmou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello. Há dias o mercado tem ficado cada vez mais defensivo diante da cena política, com a aproximação das eleições presidenciais de outubro e após pesquisas de intenção de votos mostrarem que o candidato que mais agrada os investidores, Geraldo Alckmin (PSDB), segue sem decolar. Também contribuía a possibilidade de o PT ir para o segundo turno da disputa, cenário até então não previsto pelos investidores. Neste sentido, o estresse ganhou força nesta tarde após o ministro Roberto Barroso, relator do registro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinar a intimação da defesa do ex-presidente e dar sete dias de prazo para os advogados rebaterem os pedidos apresentados para barrar a candidatura com base na Lei da Ficha Limpa. Assim, o registro da candidatura do líder petista, que foi alvo de 16 impugnações, só deve ser julgado no TSE após o início da campanha eleitoral no rádio e na televisão, afirmaram à Reuters fontes com conhecimento do caso. O mercado esperava que o prazo fosse menor, de modo a evitar que Lula participasse do horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que começa no dia 31. Lula, que está preso desde abril por crime de corrupção e lavagem de dinheiro, é visto pelo mercado como um candidato menos comprometido com o ajuste fiscal do país, ao contrário de Alckmin, e seu partido, o PT, gera receio entre investidores após a gestão de Dilma Rousseff. “O investidor corrige um pouco, mas não quer ficar vendido (aposta na queda do dólar) em dólar. Não há muito espaço para realização maior com as notícias atuais”, afirmou mais cedo o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos José Faria Júnior, quando o dólar ainda operava de lado frente ao real numa tentativa de correção. Leia mais no Estadão.
Estadão Conteúdo








Ministro do STJ nega a Carlos Lupi visita a Lula

Foto: André Dusek/Estadão
O presidente do PDT, Carlos Lupi
O ministro Félix Fischer, relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça, negou a concessão de uma liminar apresentada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, e pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O petista cumpre pena de 12 anos e 1 mês após ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no caso do triplex do Guarujá. Para Félix Fischer, a questão deverá ser apreciada pelo plenário da Quinta Turma do STJ, “após uma verificação mais detalhada dos dados constantes dos autos”. Em 12 de abril, os pedetistas solicitaram uma visita ao ex-presidente na condição de amigos do petista – Lupi foi ministro do Trabalho nos governos Lula e Dilma Rousseff (2007 a 2011). Apesar de não ter procuração, inicialmente o nome do pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, integrava o pedido. Depois, seu nome foi excluído. Os pedetistas argumentavam que não apresentavam risco ao normal funcionamento da sede da PF e solicitavam a flexibilização da visitação ao petista. A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, rejeitou o pedido. De acordo com a defesa, após a decisão, a magistrada passou a autorizar a visitação a outras pessoas. Os políticos recorreram ainda ao TRF-4, que também negou o pedido, antes de ingressarem com recurso liminar no STJ. “Não obstante tenham os recorrentes deduzido pedido liminar, não apresentaram razões justificantes da pretensão de caráter urgente”, escreveu o ministro em sua decisão. “Ademais, o caso em exame não se amolda ao disposto na Lei 12.016/2009, em nenhuma das hipóteses que autorizam a concessão de medida liminar, a exemplo do que dispõe o art. 7º, inciso III do referido diploma legal. Ao contrário, denota-se que o pedido liminar se confunde com o próprio mérito do recurso, devendo, pois, nessa seara, ser apreciado”. À reportagem, o advogado João Carlos de Matos afirmou que a decisão foi liminar e que aguarda agora o julgamento de mérito do pedido. “Agora, haverá uma solicitação de informações ao juízo da 12ª Vara. Depois, os autos irão para o Ministério Público, que deverá dar um parecer. Só aí, o ministro fará seu voto e levará para votação”.
Estadão Conteúdo

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