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Empresas brasileiras lideram perdas nas bolsas dos EUA

Nas bolsas americanas, Petrobras, Bradesco e Itaú figuram entre as cinco maiores baixas

Indicadores da NYSE Euronext
Indicadores da NYSE Euronext
A queda das ações de bancos e empresas brasileiras nesta segunda-feira repercutiu também nas bolsas americanas. Segundo dados do Google Finance, das cinco maiores quedas em valor de mercado do pregão, quatro se referiam a ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos — as chamadas ADRs.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras recuaram, respectivamente, 11,41% e 10,7%. Já as ADRs do Itaú Unibanco e do Bradesco despencaram 8,4%.
No Brasil — Enquanto o eleitor parece cada vez mais inclinado a oferecer à presidente Dilma Rousseff a oportunidade de um novo mandato, investidores sinalizam exatamente o oposto. Um forte movimento de venda de ações fez com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuasse 4,52% nesta segunda-feira, a maior queda em três anos. O dólar também disparou, chegando a ser cotado a 2,47 reais — seu maior valor desde 2008, período agudo da crise financeira internacional. A moeda americana perdeu força no final do pregão e fechou a 2,45 reais. As ações das empresas estatais lideraram as baixas: Petrobras caiu 11,4%, enquanto o Banco do Brasil recuou 9%. As ações da própria BM&FBovespa perderam 8,3% no dia.
Leia também:
Com Dilma, Petrobras perde 'um Bradesco' em valor de mercado

A melhora da atual presidente nas pesquisas, que apontam sua vitória no segundo turno ante ambos os concorrentes, Aécio Neves e Marina, fez com que um movimento de venda de ações se aprofundasse na bolsa. O Ibovespa chegou a cair quase 6% na abertura, com os papéis da Petrobras recuando 10%. Em ambos os casos, a queda é muito mais profunda do que o que foi assistido no início de 2014, quando as primeiras pesquisas começaram a ser divulgadas criando alta volatilidade na bolsa.

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