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Rainha cita "amor duradouro" pela Escócia ao comentar plebiscito

O primeiro-ministro britânico David Cameron elogiou o rival Alex Salmond e afirmou que o nacionalista escocês contribuiu para o debate público e político

A rainha Elizabeth II
A rainha Elizabeth II
A rainha Elizabeth II deixou de lado nesta sexta-feira a postura discreta que vinha mantendo sobre o plebiscito da independência da Escócia, que terminou com a derrota dos separatistas. Em um comunicado, ela afirmou que, apesar dos pontos de vista diferentes que surgiram durante o processo, todos os habitantes do Reino Unido têm em comum um "amor duradouro" pelo Escócia. "É uma das coisas que nos une", disse ela, em um apelo para que as diferenças sejam superadas e salientando que o resultado deve ser respeitado. "Na Escócia e em outras partes, hoje haverá sentimentos intensos e emoções contraditórias. Entre familiares, amigos e vizinhos. Essa é, certamente, a natureza da forte tradição democrática da qual desfrutamos neste país", disse a monarca.
"Conhecendo o povo da Escócia como eu conheço, não tenho dúvidas de que os escoceses, como outros do Reino Unido, tiveram a oportunidade expressar fortemente suas opiniões antes de se juntar novamente com um espírito de respeito mútuo e apoio para trabalhar de maneira construtiva para o futuro da Escócia e outras partes deste país", completou, deixando claro sua satisfação pelo resultado do plebiscito.
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Os escoceses decidiram na quinta-feira manter a união de 307 anos com o Reino Unido e rejeitaram a independência do país em um plebiscito histórico. O resultado final, anunciado na madrugada desta sexta-feira, apontou para uma vitória mais folgada do "não" do que o previsto nas últimas pesquisas: 55,3% a 44,7%. Ou 2 milhões de votos, contra 1,6 milhão. Dos 32 distritos eleitorais da Escócia, apenas quatro deram a vitória ao "sim", entre eles o de Glasgow, a maior cidade do país.
Horas depois do anúncio do resultado, o primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, anunciou que vai entregar o cargo e a chefia do seu partido. Salmond foi o maior apoiador e promotor da campanha pela separação do Reino Unido. Ele estava no poder desde 2007. Ao comentar a renuncia de Salmond, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, elogiou seu rival no plesbicito. "Alex é um político de imenso talento e paixão. Eu respeito e admiro sua imensa contribuição para a política e à vida pública".

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