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Após derrota em plebiscito, premiê da Escócia renuncia

Alex Salmond, que estava no poder desde 2007, também anunciou que vai entregar chefia do Partido Nacional da Escócia

Alex Salmond
Alex Salmond 
O primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, anunciou nesta sexta-feira que vai entregar o cargo após a vitória do 'não' no plebiscito sobre a independência do território. Salmond foi o maior apoiador e promotor da campanha pela separação do Reino Unido. Ele estava no poder desde 2007. O político também afirmou que vai entregar a presidência do Partido Nacional da Escócia.
A renúncia significa que Salmond não vai buscar a nomeação de seu partido em novembro. Ele continua nas duas funções até lá.
"Como líder, meu tempo está praticamente no fim, mas para a Escócia a campanha vai continuar e o sonho não vai morrer", disse, ao anunciar sua saída.  “Estou imensamente orgulhoso da campanha que o ‘sim’ fez e particularmente dos 1,6 milhão de eleitores que abraçaram a causa”, acrescentou.
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Os escoceses decidiram na quinta-feira manter a união de 307 anos com o Reino Unido e rejeitaram a independência do país em um plebiscito histórico. O resultado final, anunciado na madrugada desta sexta-feira, apontou para uma vitória mais folgada do "não" do que o previsto nas últimas pesquisas: 55,3% a 44,7%. Ou 2 milhões de votos, contra 1,6 milhão. Dos 32 distritos eleitorais da Escócia, apenas quatro deram a vitória ao "sim", entre eles Glasgow, a maior cidade do país. A capital Edimburgo votou em peso pelo "não": 61% a 39%.
Diante dos números nada animadores que foram surgindo ao longo da contagem, Salmond foi rápido em reconhecer a derrota, antes mesmo do fim da apuração. "A Escócia decidiu que, neste momento, não quer se transformar em um país independente e eu aceito esse veredicto". O político também elogiou o processo democrático e exaltou a participação de 85% dos eleitores no referendo.

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