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Para governo, demissão de presidente do IBGE é melhor saída para a crise de imagem

Com a divulgação de erro considerado "grave" nos dados da Pnad na semana passada, foi aberta uma sindicância para apurar os responsáveis

Wasmália Bivar é funcionária de carreira do IBGE
Wasmália Bivar é funcionária de carreira do IBGE 
O erro nas estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), apontado na semana passada pelo próprio órgão, pode custar caro para a atual presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a equipe da presidente Dilma Rousseff avalia que a saída de Wasmália Bivar seria a melhor alternativa para por panos frios na crise de imagem pela qual passa o órgão oficial de estatísticas.
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O ideal, para a Casa Civil, seria que ela pedisse demissão. Porém, o governo não pretende tomar nenhuma atitude antes de concluída a sindicância que avalia as responsabilidades pelos erros de cálculos, especialmente no índice que mede a desigualdade no país. A sindicância deve levar 30 dias. A presidente não quer se precipitar para não ser acusada de cometer injustiças, ainda mais pouco antes das eleições.
A despeito da pressão que se formou, contudo, Wasmália não planeja pedir demissão. De acordo com o jornal, a presidente do IBGE se orgulha de sua trajetória dentro do órgão e não faz o perfil de quem "abandona o barco".
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