Grupo ligado ao EI ameaça matar refém francês
Vídeo com ameaça foi divulgado depois que o Estado Islâmico ameaçou matar cidadãos dos países que fazem parte da coalizão de combate ao terror
Cidadão francês foi sequestrado por um grupo terrorista argelino supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI) (AFP)
O refém pede ao presidente francês, François Hollande, que o tire desta situação. Afirma ainda que trabalha como guia e fotógrafo e informa que chegou à Argélia no sábado e foi sequestrado na noite de domingo.
O vídeo foi divulgado horas depois de o EI ameaçar matar cidadãos dos países que fazem parte da coalizão internacional criada para combater o terror no Iraque e na Síria. O grupo que reivindica o sequestro é o Jund al-Khilafa (“soldados do califado”), organização jihadista argelina que se separou da Al Qaeda no Magreb Islâmico para se unir ao Estado Islâmico.
O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou o sequestro e classificou a situação de “extremamente crítica”. O cidadão francês foi levado do vilarejo de Ait Ouabane, em Kabylie, área montanhosa distante cerca de cem quilômetros da capital Argel.
Leia também:
EI divulga vídeo com jornalista britânico sequestrado
EI ameaça os EUA em novo vídeo: “A luta só começou”
Mulher de refém britânico ameaçado faz apelo a terroristas
Nesta segunda, um porta-voz do EI pediu para que apoiadores do grupo terrorista cometam atentados contra os cidadãos dos países membros da coalizão, especialmente aqueles ligados à França e aos Estados Unidos. O escritório de Hollande comunicou que o mandatário telefonou para o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal, para discutir o caso. Um comunicado diz que há "total cooperação" entre os países para encontrar o francês sequestrado.
Após iniciar ataques aéreos contra pontos estratégicos do EI, na sexta-feira, a França elevou o alerta de ameaça terrorista para todas as suas embaixadas localizadas no Oriente Médio e na África. Hollande tem dito que seguirá os Estados Unidos no combate aos terroristas.
(Com agência France-Presse)
Comentários
Postar um comentário